Padrão de Normatização de Dissertações e Teses - UFAL
MANUAL_NORMALIZACAO_SIBIUFAL_OFICIAL_2025.pdf
Documento PDF (34.9MB)
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Manual para
normalização
de
trabalhos
acadêmicos
da UFAL
Organizado por:
Helena Cristina Pimentel do Vale
Lívia Aparecida Ferreira Lenzi
UFAL
maisviva
inclusão
expansão
inovação
Universidade Federal de Alagoas
Manual para
normalização
de
trabalhos
acadêmicos
da UFAL
Organizado por:
Helena Cristina Pimentel do Vale
Lívia Aparecida Ferreira Lenzi
2ª edição
Revista e Atualizada
2025
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
Atribuição: CC BY-NC
Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e
construam o material em qualquer meio ou formato apenas para fins não
comerciais e apenas enquanto a atribuição for dada ao criador.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Reitor
Prof. Dr. Josealdo Tonholo
Vice-reitora
Profa. Dra. Eliane Aparecida Holanda Cavalcanti
Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes – ICHCA
Profa. Dra. Sandra Nunes Leite (Diretora)
Curso de Biblioteconomia
Prof. Dr. Iuri Rocio Franco Rizzi (Coordenador)
Biblioteca Central
Cristiane Cyrino Estevão (Diretora)
Organizado por:
Helena Cristina Pimentel do Vale (Bibliotecária/ Ma. em Educação)
Lívia Aparecida Ferreira Lenzi (Profa. Ma. Curso de Biblioteconomia)
Revisão textual e diagramação:
Ana Paula Orico Marques Cassé (Coordenadora de Comunicação-SIBI/UFAL)
Revisão técnica e atualização:
Rafaela Lima de Araujo (Bibliotecária)
Projeto gráfico:
Bruno Felipe de Melo Silva (Bibliotecário)
Catalogação na fonte
Universidade Federal de Alagoas
Biblioteca Central Divisão de Tratamento Técnico
Bibliotecária: Helena Cristina Pimentel do Vale CRB-4/661
M294
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL /
organizadoras: Helena Cristina Pimentel do Vale, Lívia Aparecida
Ferreira Lenzi; Rafael Giardini Lenzi; Apresentação de Francisca
Rosaline Leite Mota. – 2. ed. rev. atual. por Rafaela Lima de Araujo.
- Maceió : UFAL, 2025.
120 p. : il.
Este manual substitui o Padrão UFAL de normalização publicado
em 2013.
Neste manual consta um guia para elaboração e revisão de
trabalhos acadêmicos do autor Rafael Giardini Lenzi.
Bibliografia: p. 118.
Anexos: p. 119-120.
1. Trabalhos científicos - Normalização. 2. Metodologia científica.
3. Trabalhos acadêmicos. I. Vale, Helena Cristina Pimentel do, org. II.
Lenzi, Lívia Aparecida Ferreira, org. III. Lenzi, Rafael Giardini. IV. Mota,
Francisca Rosaline Leite. V. Araujo, Rafaela Lima de.
CDU: 006.05
CDU: 001.8
CDD: 001.42
APRESENTAÇÃO
Na sociedade contemporânea, o conhecimento científico e a
informação tornaram-se elementos valiosos e indispensáveis.
Vivemos o ciclo do conhecimento — valor agregado que matiza a
vida humana em tudo o que consumimos ou utilizamos em uma
inexorável dinâmica globalizada.
Na universidade, os principais objetivos incluem a produção
do saber, o armazenamento organizado e o compartilhamento
com estudantes e a sociedade. Faz-se mister, portanto, tratar o
conhecimento científico de forma normalizada para torná-lo uma
informação acessível.
Este trabalho organizou um manual, conforme as regras da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que contém
informações necessárias para a elaboração de trabalhos
acadêmicos, principalmente para Trabalhos de Conclusão de
Curso (TCC), Dissertações e Teses. Os estudantes universitários,
tanto da graduação quanto da pós-graduação, são cobrados com o
rigor que a liturgia acadêmica exige durante suas avaliações. É
recomendado que apliquem as normas da ABNT para documentos
acadêmicos. Não raramente, encontram-se problemas de
adequação dos trabalhos acadêmicos às normas estabelecidas.
O problema básico desta questão reside no acesso a essas
normas e na forma como elas são apresentadas.
Quanto ao acesso, vale ressaltar que a ABNT
frequentemente altera as normas que nos orientam, tornando-nos
reféns de sua prática e das leis que tratam dos direitos autorais.
Dessa forma, somos obrigados a adquirir o novo material por
valores não módicos, impactando não apenas nossos parcos
salários, mas também a renda dos nossos alunos.
A alternativa de fotocopiar o material é desaconselhada, pois
se configura como pirataria. Além disso, a norma em questão
apresenta uma tarja colorida que inviabiliza tal prática. O fosso
entre a necessidade e o acesso torna-se um suplício para os
professores de metodologia científica e para os responsáveis pela
organização de documentos.
Quanto à forma de apresentação das normas, nota-se a
ausência de uma abordagem voltada para o usuário comum. Elas
são apresentadas como um conjunto legislativo, o que demanda
considerável tempo na busca pela forma desejada. Esse cenário
desencoraja os alunos que já lidam com conceitos sobrecarregados
em seus estudos.
Diante do problema que atinge todas as universidades
brasileiras, as instituições que se sentem encurraladas e mais
prejudicadas encontraram como solução a elaboração de uma
apresentação de suas próprias normas, sem, no entanto,
comprometer o conteúdo estabelecido pela ABNT.
No âmbito da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), a
Biblioteca Central e o Curso de Biblioteconomia uniram esforços
para compilar e tratar o material bruto da ABNT. A partir de vários
trabalhos já desenvolvidos com esse mesmo propósito, buscaram
criar um manual de fácil consulta e reprodução livre, cumprindo
assim o seu propósito de ser público.
Profª. Dra. Francisca Rosaline Leite Mota
Profª. Associada do Curso de Biblioteconomia da UFAL
LISTA DE FIGURAS
Figura 1
Figura 2
— Estrutura do trabalho acadêmico................................23
— Margens - anverso das folhas - documento
físico (papel).................................................................. 24
Figura 3 — Margens no verso das folhas........................................26
Figura 4 — Modelo de quadro (ilustrativo)...................................27
Figura 5 — Modelo de tabela (ilustrativo)......................................27
Figura 6 — Apresentação do modelo do documento físico
(papel).............................................................................29
Figura 7 — Modelo de capa..............................................................30
Figura 8 — Modelo da folha de rosto (ilustrativo)........................ 31
Figura 9 — Modelo da ficha catalográfica (ilustrativo)................32
Figura 10 — Modelo de errata...........................................................32
Figura 11 — Modelo de folha de aprovação.....................................33
Figura 12 — Modelo de folha de dedicatória..................................34
Figura 13 — Modelo de folha de agradecimentos..........................35
Figura 14 — Modelo de folha da epígrafe (ilustrativo)...................35
Figura 15 — Modelo do Resumo na língua vernácula....................36
Figura 16 — Modelo do Resumo em língua estrangeira...............37
Figura 17 — Modelo de Lista de Ilustrações: figuras.....................38
Figura 18 — Modelo de Lista Ilustrações: quadros.........................39
Figura 19 — Modelo de Lista de Tabelas..........................................40
Figura 20 — Modelo de Lista de Abreviaturas e Siglas..................41
Figura 21 — Modelo de Lista de Símbolos........................................ 41
Figura 22 — Modelo de Sumário........................................................42
Figura 23 — Modelo de Lista de Referências.........................45
LISTA DE SIGLAS
ABNT
CD-ROM
DOC
DOCX
DVD
NBR
ISSN
PDF
RIUFAL
SIBI/UFAL
TCC
UFAL
Associação Brasileira de Normas Técnicas
Compact Disc Read Only Memory
Document Word (Microsoft)
Document Office Open XML (Microsoft)
Digital Versatile Disc
Norma Brasileira
International Standard Serial Number
Portable Document Format (Adobe Systems)
Repositório Institucional da Universidade Federal
de Alagoas
Sistema de Bibliotecas da universidade Federal de
Alagoas
Trabalho de Conclusão de Curso
Universidade Federal de Alagoas
SUMÁRIO
1
2
2.1
2.2
2.2.1
2.2.2
2.3
2.4
2.4.1
2.4.2
2.5
3
3.1
3.2
3.2.1
3.2.2
3.3
3.4
3.4.1
4
4.1
4.1.1
4.2
4.2.1
4.2.2
5
5.1
INTRODUÇÃO.........................................................................12
GUIA GERAL PARA ELABORAÇÃO E REVISÃO DE
TRABALHOS ACADÊMICOS................................................. 15
Orientações para o processo da escrita..............................15
Normas e projeto.................................................................... 15
Conteúdo.................................................................................. 15
Formatação.............................................................................. 16
Redação.................................................................................... 16
Orientações de revisão......................................................... 19
Projeto de pesquisa................................................................. 19
Estrutura geral......................................................................... 20
Redação e linguagem............................................................. 20
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
ABNT NBR14.724:2024.........................................................23
Estrutura.................................................................................. 23
Elementos pré-textuais......................................................... 24
Recomendações para elaboração de trabalhos
acadêmicos...............................................................................24
Descrição dos elementos pré-textuais................................28
Elementos textuais................................................................ 43
Elementos pós-textuais......................................................... 44
Tipos de índice......................................................................... 47
RESUMO, RESENHA, RECENSÃO: APRESENTAÇÃO
ABNT NBR 6028:2021...........................................................48
Resumo.....................................................................................48
Diretrizes para elaboração do resumo................................48
Resenha e recensão...............................................................54
Orientações para elaboração de resenha e recensão........54
Diferença entre Resumo e Resenha.....................................54
NUMERAÇÃO PROGRESSIVA DAS SEÇÕES DE UM
DOCUMENTO – ABNT NBR 6024:2012.............................56
Orientações gerais................................................................. 56
5.1.1 Numeração das seções............................................................56
5.1.2 Categorização das seções....................................................... 57
5.1.3 Formatação das seções........................................................... 57
5.1.3.1 Alíneas e subalíneas................................................................60
5.1.4 Citação das seções...................................................................61
6
APRESENTAÇÃO DE SUMÁRIO
ABNT NBR 6027:2012............................................................62
6.1
Definição de sumário............................................................62
6.2
Formatação do sumário........................................................62
7
APRESENTAÇÃO DE CITAÇÕES
ABNT NBR 10.520:2023........................................................65
7.1
Orientações gerais................................................................. 65
7.2
Tipos de citação...................................................................... 67
7.2.1 Citação direta (literal ou textual).........................................67
7.2.2 Citação indireta ou paráfrase...............................................70
7.2.3 Citação de citação...................................................................71
7.3
Sistema de chamada da citação............................................ 71
7.3.1 Sistema autor-data.................................................................. 72
7.3.1.1 Diretrizes gerais para indicação de responsabilidade.....72
7.3.1.2 Apresentação da chamada de citação.................................75
7.3.2 Sistema numérico....................................................................78
7.3.2.1 Diretrizes gerais do sistema numérico...............................78
7.4
Notas......................................................................................... 80
7.4.1 Instruções gerais para a formatação de notas......................81
7.4.2 Notas de referência..................................................................82
7.4.2.1 Orientações para o uso de notas de referência.................... 82
7.4.3 Notas explicativas................................................................... 87
8
ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS
ABNT NBR 6023:2018...........................................................89
8.1
Definição................................................................................. 89
8.2
Diretrizes para padronização.............................................. 89
8.3
Estrutura das referências......................................................91
8.3.1 Elementos essenciais e complementares.............................91
8.3.2 Referências em meio eletrônico.............................................92
8.4
Tipos de Documentos............................................................ 92
8.4.1 Monografia...............................................................................92
8.4.1.1 Monografia no todo (livros, folhetos, dicionários,
dissertações, teses, etc.)..........................................................92
8.4.1.2 Parte de monografia (fragmentos da monografia:
capítulo de livro, páginas avulsas, etc.).................................94
8.4.2
8.4.3
Correspondência (bilhete, carta, cartão, etc.).......................95
Publicação Periódica (todo ou parte de coleção,
fascículo ou número de revista, jornal, etc.)......................96
8.4.3.1 Coleção de Publicação Periódica.............................................96
8.4.3.2 Parte de coleção de publicação periódica (revista,
jornais, boletins, cadernos, etc.)...........................................97
8.4.3.3 Fascículos, suplementos, números especiais com
título próprio............................................................................97
8.4.3.4 Artigo, seção e/ou matéria de publicação periódica
(partes de publicação periódica, artigo,
comunicação, editorial, entrevista, recensão,
reportagem, resenha, etc.).........................................................98
8.4.3.5 Artigo e/ou matéria de jornal (comunicação, editorial,
entrevista, recensão, reportagem, resenha, etc.)...............99
8.4.4 Evento (conjunto dos documentos resultantes de
congressos, simpósios, conferências, entre outros:
atas, anais, proceedings, etc.)...............................................100
8.4.4.1 Evento no todo em monografia..............................................100
8.4.4.2 Evento no todo em publicação periódica.............................100
8.4.4.3 Parte de evento (trabalhos publicados em eventos).......101
8.4.4.4 Patente.....................................................................................103
8.4.5 Documento Jurídico..............................................................104
8.4.5.1 Legislação (Constituição, Decreto, Decreto-Lei, Emenda
Constitucional, Emenda à Lei Orgânica,
Lei Complementar, Lei Delegada, Lei Ordinária,
Lei Orgânica e Medida Provisória, etc.)................................104
8.4.5.2 Jurisprudência (acórdão, decisão interlocutória,
despacho, sentença, súmula, etc.).......................................105
8.4.5.3 Atos administrativos normativos (ato normativo, aviso,
circular, contrato, decreto, deliberação, despacho, edital,
estatuto, instrução normativa, ofício, ordem de serviço,
parecer, parecer normativo, parecer técnico, portaria,
regimento, regulamento, resolução, etc.)...........................106
8.4.6 Documentos civis e de cartórios...........................................108
8.4.7 Documento audiovisual........................................................108
8.4.7.1 Filmes, vídeos, séries, etc. (DVD, blu-ray,
filme em película).................................................................108
8.4.7.2 Documento sonoro no todo (disco de vinil, CD-ROM,
fita magnética, podcast, etc.).................................................109
8.4.7.3 Parte de documento sonoro (faixa de álbum sonoro,
áudio, música, episódio de podcast, etc.)..........................110
8.4.8
Partitura.................................................................................111
8.4.9
Documento iconográfico (pintura, gravura, ilustração,
fotografia, desenho técnico, diapositivo, diafilme,
material estereográfico, transparência, cartaz, etc.)....111
8.4.10 Documento cartográfico (atlas, mapas, globo,
fotografias aéreas, etc.)......................................................112
8.4.10.1 Fotografia aérea....................................................................113
8.4.10.2 Mapa......................................................................................113
8.4.10.3 Globo......................................................................................113
8.4.10.4 Atlas.......................................................................................113
8.4.11 Documento tridimensional (esculturas, maquetes,
objetos como: fósseis, esqueletos, objetos de museu,
animais empalhados e monumentos, etc.).......................113
8.4.12 Documento de acesso exclusivo por meio eletrônico
(bases de dados, listas de discussão, programas de
computador, redes sociais, mensagens
eletrônicas, etc.)...................................................................114
8.4.13 Documentos diversos..........................................................116
8.4.13.1 Bula de remédio....................................................................116
8.4.13.2 Convênios.............................................................................116
8.4.13.3 Entrevista...............................................................................117
REFERÊNCIAS .................................................................... 119
ANEXO.................................................................................. 120
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
12
1 INTRODUÇÃO
Este manual substitui o Padrão UFAL de Normalização,
publicado em 2013, em virtude das atualizações ocorridas nas
normas da ABNT aplicadas aos trabalhos acadêmicos, da
introdução de elementos que contemplam novos projeto gráfico e
redação, além da inserção de um capítulo inédito com orientações
para o processo de escrita e organização de monografias.
No sentido mais amplo, a pesquisa é um conjunto de
atividades orientado para a busca de um conhecimento
predeterminado. Deve ser realizada de modo sistematizado,
usando-se métodos e técnicas específicos.
Pesquisar não é simplesmente procurar a verdade, mas, sim,
encontrar respostas para os questionamentos propostos,
utilizando-se de métodos científicos.
O método científico conduz a uma reflexão crítica.
A elaboração deste manual visa orientar a comunidade
acadêmica com relação ao uso das normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
A ABNT foi fundada no período da segunda guerra mundial.
No Brasil, muitos desafios surgiram até a sua fundação, mas
foram ultrapassados, graças a todos os participantes envolvidos
(engenheiros), os quais tinham um propósito concreto a ser
conquistado, que o país alcançasse o desenvolvimento da
normalização, conforme o já ocorrido nos países da Europa e nos
Estados Unidos da América nas décadas de 1920 e 1930.
Somente em 1940, tendo como objetivo o desenvolvimento
tecnológico, o Brasil efetivou a ABNT. A partir de 1950, a ABNT
também passou a avaliar e a dispor acerca da conformidade de
programas para a certificação de produtos, sistemas e rotulagem
ambiental.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
13
Assim, o nome da instituição ABNT se relaciona com o
desenvolvimento do País, o qual permite não apenas a evolução
de mercados, mas também contribui para a defesa e segurança
dos consumidores. Evidencia-se a importância das Normas da
ABNT para o desenvolvimento da Ciência e Tecnologia no Brasil,
visto que possibilita o registro de forma correta e padronizada,
permitindo, ainda, que técnicas e condutas sejam transmitidas
para gerações futuras que poderão segui-las e aprimorá-las.
A instituição ABNT é responsável pela elaboração de várias
normas. Dentre elas, destacamos as ABNT NBR, cujos objetivos
contemplam a normalização, padronização e qualidade na
transferência do conhecimento adquirido. Nesse sentido, deve-se
observar as referidas normas na elaboração dos trabalhos
acadêmicos e científicos produzidos na UFAL.
De acordo com o Conselho Nacional de Educação, os trabalhos
científicos podem ser:
Tese: estudo de um assunto particular, utilizando método
científico. Sua característica principal é a originalidade. Constitui
requisito obrigatório à obtenção do grau acadêmico de doutor ou de
títulos universitários como livre docente. Deve ser defendida
publicamente.
Dissertação: trabalho científico, mediante processo
científico, em que se analisam e discutem ideias ou fatos de
importância para a área de formação ou de interesse de pesquisa. O
trabalho deve revelar domínio de conhecimento sobre o tema
escolhido, capacidade de sistematização e de síntese. É requisito
obrigatório para a obtenção do grau acadêmico de mestre; exige,
quase sempre, defesa pública.
Monografia: trabalho científico que versa sobre um tema ou
problema de pesquisa relacionado à área da especialidade. É exigida
por grande número de cursos de especialização como requisito
parcial à obtenção do grau acadêmico de especialista; implica
orientação de conteúdo e técnica.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
14
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): trabalho
desenvolvido na graduação acerca de um tema relacionado à
formação, cuja finalidade é a conclusão desse curso. Requer
orientação técnica, metodológica e de conteúdo.
O objetivo principal deste Manual é auxiliar a comunidade
acadêmica, e a todos aqueles que desejarem, na elaboração de
trabalhos acadêmicos, apresentando sugestões e regras que
facilitam a escrita, a leitura e a compreensão da comunicação
científica produzida.
Salienta-se, ainda, que este manual não pretende abarcar a
totalidade das normas (NBR), portanto, em caso de dúvidas,
consulte a versão original das normas ou um bibliotecário do seu
Campus ou Unidade Acadêmica.
Por fim, as normas aqui apresentadas serão revisadas e
melhoradas sempre que houver novas atualizações da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
15
2 GUIA GERAL PARA ELABORAÇÃO E
REVISÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
Rafael Giardini Lenzi
2.1
Orientações para o processo de escrita
As orientações seguintes devem ser aplicadas durante a
elaboração do trabalho, pois uma correção posterior desses
elementos exigiria um esforço maior em relação à abordagem de
conteúdos, à busca por fontes utilizadas, bem como à retomada de
discussões que devem estar concluídas ao fim da escrita.
2.2
Normas e projeto
2.2.1 Conteúdo
Certifique-se de que o resumo traz todas as informações
exigidas. Se possível, evite mencionar obras no resumo a menos que
façam parte da metodologia de pesquisa, pois dependendo de onde
o resumo for lido o leitor pode não ter acesso às referências.
Evidencie sempre que algum elemento do texto retrouxer
elementos do projeto. Por exemplo, quando algum trecho se
relacionar com determinado objetivo ou hipótese do projeto, deixe
isso claro.
Evite informações sobre aquilo que seu trabalho não faz. Ao
invés disso, busque dar informações relevantes sobre o que seu
trabalho de fato faz. Os objetivos do projeto devem deixar claro o
que se busca alcançar por meio dos resultados.
Caso seja necessário fazer algum esclarecimento que não se
relacione diretamente ao conteúdo abordado pela pesquisa, use
notas de rodapé ou de fim para não romper o fluxo de leitura.
Na conclusão, confronte todos os objetivos propostos no
projeto, indicando se foram alcançados ou não, como e de que
forma. Indique também a relação entre os resultados obtidos e as
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
16
hipóteses previamente levantadas.
2.2.2 Formatação
Certifique-se de configurar o trabalho conforme as normas
antes de iniciar a redação, ajustando layout, tamanho de página,
margens, parágrafos e espaços, assim como ao empregar elementos
que requerem formatação específica, como citações longas ou
imagens. Isso mantém a organização do trabalho, facilitando sua
visualização e revisão final.
A inserção de referências completas durante a redação, já
formatadas de acordo com as normas, simplifica a elaboração da
seção de referências ao final. No processo de escrita do texto, vá
elaborando a seção de referências, inserindo cada uma delas
conforme são utilizadas para evitar complicações futuras.
É essencial ter em mente que a referência adequada de cada
citação ou menção é crucial. Assim, ao mencionar qualquer
informação, é recomendável inseri-la imediatamente na lista de
referências, incluindo as páginas correspondentes das citações.
Esse procedimento evita possíveis confusões e inconvenientes
futuros.
Ao citar obras, verifique se os verbos e os termos de gênero
relacionados à citação estão sendo utilizados corretamente, como
empregar o feminino para autoras e o plural para obras com mais de
um autor.
Garantir a correta referência ao utilizar tabelas, gráficos ou
figuras de outras fontes é crucial, podendo-se utilizar o próprio
texto de origem ou a indicação da fonte na imagem indicada no
texto de origem.
2.3
Redação
Sempre que abordar um tema, prefira iniciar com uma
descrição ampla, avançando em direção aos detalhes específicos.
Essa abordagem facilita o raciocínio e a compreensão do leitor, já
que os temas amplos são mais familiares do que suas
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
17
especificidades. Em situações específicas, a ordem inversa pode ser
útil, mas é crucial manter a coerência e clareza das ideias.
Não utilize frases excessivamente longas, pois a clareza do
conteúdo pode ser comprometida. Em situações inevitáveis, como
em listagens, avalie se a apresentação sob a forma de tópicos não
contribuiria para uma compreensão mais eficaz do conteúdo.
Desconsidere a utilização de frases que iniciam ocultando
informações, sobretudo no início de tópicos ou seções, como "O
tema que iremos abordar é...."; "O próximo assunto é importante
porque...". Prefira uma abordagem direta, a exemplo de
"Abordamos o tema X" ou "O assunto X é relevante porque...". Essa
abordagem contribui para a objetividade do texto.
Recomenda-se não utilizar construções textuais ambíguas, a
exemplo de "Em determinada circunstância, pode-se afirmar que X
é igual a Y". Nessas situações, a menos que tenha sido previamente
indicado, não está claro quem se encontra nessa determinada
circunstância, se é o observador ou o elemento sendo observado.
Ao empregar conectivos, é imprescindível avaliar se o termo
utilizado está adequadamente articulando o conteúdo do texto.
Entre outros, termos como "assim", "portanto" e "desta forma"
indicam consequência, enquanto "mas", "porém" sugerem oposição
e "além disso" denota acréscimo. O uso inadequado desses
conectivos pode modificar o sentido da frase.
Analise se a articulação entre as partes do conteúdo não está
baseada na presunção de palavras não expressas no texto.
Exemplo:
A lei inclui obras para prevenção e se necessário
resolução; provimento de energia, entre outras
possibilidades.
Em vez disso, optar por
A lei inclui obras para prevenção e, se necessário,
resolução de problemas que inclua o provimento de
energia, entre outras possibilidades.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
18
Evite atribuir características humanas a elementos
inanimados. Ao referir-se a objetos ou conceitos não humanos, opte
por utilizar pronomes neutros, como "isto" ou "isso", em
detrimento de "ele" ou "ela". Da mesma forma, evite empregar
verbos associados a ações humanas, como "dizer", "falar", "andar",
"comer", entre outros, quando não for pertinente ao contexto.
Estabeleça um padrão consistente ao listar elementos
temporais: organize-os do mais atual para o mais antigo ou viceversa, a menos que circunstâncias específicas exijam outro padrão.
Abstenha-se de utilizar marcadores temporais como
"recentemente", "nos dias de hoje", "antigamente", "no passado",
entre outros. Prefira especificar as temporalidades mencionadas,
pois isso proporciona maior clareza e compreensão.
As citações devem ser contextualizadas e integradas ao texto
de maneira articulada. O uso de citações de forma isolada, seja no
início ou no final de tópicos, pode tornar o texto confuso. Quando
há citações utilizadas em sequência, é fundamental que haja uma
conexão harmônica entre elas, exceto em situações específicas,
como listagens, exemplificações, ou quando os próprios conteúdos
das citações naturalmente se conectam.
Ao utilizar figuras ou gráficos, assegure-se de contextualizálos. O leitor necessita ser informado sobre o conteúdo da imagem, a
razão para sua inclusão e como ela se relaciona com o conteúdo. Por
essa razão, evite inserir imagens no início ou no final de tópicos.
Recomenda-se evitar o uso excessivo de gerúndio, pois isso
dificulta a identificação clara do sujeito da frase e suscita
interpretações diversas, gerando, por conseguinte, confusão.
Exemplo 1:
Os números de páginas marcam a progressão, tendo
como objetivo organizar a leitura e evitando que o leitor se
perca.
OBS: Não está completamente claro se o objetivo se
refere aos números ou à progressão, bem como o que evita
que o leitor se perca.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
19
Em vez disso, optar por
Os números de páginas marcam a progressão, os
quais têm como objetivo organizar a leitura e evitar que o
leitor se perca.
Exemplo 2:
Os homens se apressavam buscando alcançar os
peixes do lago, saltando com energia.
OBS: Não está claro quem a que se refere o trecho
final, homens ou peixe.
Em vez disso, optar por
Os homens se apressavam buscando alcançar os
peixes do lago que saltavam com energia.
Isso também se verifica no emprego de expressões como "de
que" e "uma vez que", as quais podem ser aplicadas a diversos
elementos. Dependendo do contexto, é preferível substituir "que"
por alternativas mais específicas, tais como "o qual", "a qual",
"onde", "quando", "porque", entre outras.
2.4
Orientações de revisão
As orientações a seguir devem ser aplicadas após a finalização
do trabalho para que sejam melhor aproveitadas. Ao finalizar a
escrita, faça uma pausa por ao menos algumas horas. Em seguida,
leia seu texto como se fosse escrito por outra pessoa. Quando
pensamos e escrevemos, muitas coisas parecem claras e evidentes
porque estamos mergulhados no assunto, mas outro leitor não
está. Por isso é importante dedicar especial atenção à articulação
das palavras e frases, mesmo quando essa parecer óbvia para quem
escreve.
2.4.1 Projeto de pesquisa
Releia o projeto de pesquisa de seu trabalho, ou, em caso de
artigos, a introdução. Certifique-se de que todos os itens do projeto
estejam presentes. No projeto de pesquisa devem estar presentes
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
20
os itens: tema, questão-problema, justificativa, objetivos, hipótese,
metodologia e objeto, forma de análise dos resultados. Já nos
artigos, os itens: tema, justificativa, objetivos, metodologia e
objeto. ortográficos pelos programas de computador.
2.4.2 Estrutura geral
Confira cada tópico de seu texto, certificando-se de que cada
assunto se encontra na melhor posição possível.
ATENÇÃO:
a) evite trazer informações que concluem determinado
assunto no início do tópico, bem como informações
introdutórias no final do tópico.
b) não explore um tema antes de introduzi-lo. As
introduções de cada tema devem ser fornecidas antes de
seus aprofundamentos.
Evite combinar assuntos diferentes em um mesmo parágrafo.
Procure trazer as informações de cada assunto ou parte de assunto
abordadas juntas, evitando a dispersão das informações. Caso haja
a necessidade de reiterar os temas, adote uma padronização a
partir dos fatores invariáveis ou dos grupos englobantes.
ATENÇÃO:
Ordem espacial ou cronológica, elementos em comum
entre os temas.
Avalie se não há repetições de assuntos ou informações em
partes diferentes do texto.
2.5
Redação e linguagem
Avalie a coerência do texto de frase em frase e entre um
parágrafo e outro.
Confira se há palavras repetidas em cada frase ou parágrafo,
trocando as repetições por sinônimos, quando estiverem muito
próximas.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
21
Evite o excesso de palavras. Os temas trabalhados nas
pesquisas já são complexos por si mesmos, então, evite tornar a
escrita mais complexa desnecessariamente, pois isso pode
prejudicar o entendimento.
Certifique-se de que o conteúdo esteja exposto de forma
direta, sem abrir margens para interpretações equivocadas.
Considere se as afirmações exigem mais explicações ou não.
Em caso positivo, apresente as explicações com as devidas
referências. Avalie, também, se e de qual forma essas afirmações
podem ser relevantemente questionadas pelo leitor e busque
fornecer respostas a essas perguntas.
Verifique se os sujeitos das frases estão devidamente
evidenciados. O uso de verbos sem sujeito pode gerar confusão.
Lembre-se que, o que é óbvio para o autor pode não ser para o leitor.
Verbos com mais de um sentido podem gerar confusão se não
forem articulados com o sujeito de forma clara. Pronomes oblíquos
também podem gerar confusão, conforme a posição que ocupam na
frase.
Exemplo 1:
O autor precisa ter um trabalho voltado ao contexto
do leitor, entendido como de um sujeito em busca, que ele
tenha um preparo especial.
Não está claro o que é entendido como de um sujeito em busca:
trabalho ou contexto. Da mesma forma falta clareza no trecho final, pois
pode se referir aos dois sujeitos.
Exemplo 2:
Retoma-se a observação sobre a relação entre aluno e
professor, e o impulso que ele confere ao engajamento.
Não se pode afirmar com certeza quem ou o que confere
impulso.
Embora haja bastante liberdade em relação à ordem de
palavras na língua portuguesa, é importante verificar se o
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
22
reposicionamento de certas palavras não poderia trazer mais
clareza, especialmente em frases mais longas e complexas.
Corrija os erros ortográficos, com especial atenção às palavras
em que alguma variação na escrita pode transformá-las em outras
classes de palavras, e, por isso, não serão reconhecidas como erros
ortográficos pelos programas de computador.
Substantivos por verbos conjugados
Exemplos:
O calculo da média.
O contrario disto.
Uma vivencia.
Correto: O cálculo da média.
Correto: O contrário disto.
Correto: Uma vivência.
Verbos no infinitivo por verbos conjugados
Exemplos:
Isto é necessário para sabe. Correto: Isto é necessário para saber.
Uma forma de indica.
Correto: Uma forma de indicar.
Correto: Como se portar.
Como se porta.
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23
3 APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
ACADÊMICOS – ABNT NBR 14.724:2024
Esta norma é aplicável a trabalhos acadêmicos e similares,
intra e extraclasse, no que couber.
3.1
Estrutura
Figura 1 — Estrutura do trabalho acadêmico
Elementos
pós-textuais
Elementos
textuais
Índice
Anexo
Apêndice
Glossário
Referências
Conclusão
Desenvolvimento
Introdução
Elementos
pré-textuais
Sumário
Lista de símbolos
Lista de abreviaturas
e siglas
Lista de tabelas
Lista de iluastrações
Abstract
Resumo
Epígrafe
Agradecimentos
Dedicatória
Folha de aprovação
Errata
Capa
Lombada
Parte externa
Folha de rosto
Elementos obrigatórios
Elementos opcionais
Fonte: Elaborada pelas organizadoras (2025)
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
3.2
24
Elementos pré-textuais
Os elementos pré-textuais precedem o corpo do trabalho,
fornecendo informações que facilitam a identificação, organização
e utilização por parte dos leitores. Sua apresentação deve se limitar
ao anverso (frente) da folha, exceto no caso da ficha catalográfica,
que deve ser inserida no verso da folha de rosto.
Para documentos impressos, a NBR 14.724 (2024) estabelece
que os elementos textuais e pós-textuais podem ser apresentados
no anverso e verso das folhas.
3.2.1 Recomendações para elaboração de trabalhos acadêmicos
Na elaboração do trabalho acadêmico, observe as seguintes
recomendações:
a) papel: assegure a utilização de papel sulfite branco ou
reciclado no formato A4 (21 cm x 29,7 cm) para
documentos físicos;
b) fonte: mantenha a fonte do texto em tamanho 12, exceto em
citações diretas longas e notas de rodapé, que devem ter
escritas com fonte 10;
c) margens do anverso: defina as margens do anverso (frente)
da folha conforme as medidas apresentadas na Figura 2:
Figura 2 — Margens - anverso das folhas - documento físico (papel)
3cm
3cm
2cm
2cm
Fonte: Elaborada pelas organizadoras (2022)
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
25
As margens do anverso e/ou verso da folha podem ser
configuradas por meio de programas de criação e edição de
textos, a exemplo dos Microsoft Word e Google Docs (nuvem).
Nesses ambientes, defina as margens de seu documento
acadêmico conforme demonstrado nos exemplos a seguir:
Exemplo 1
Word (Microsoft)
Exemplo 2
Google Docs
d) margens do verso: configure as margens do verso (costas)
de acordo com as medidas apresentadas na Figura 3 (p. 23):
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
26
Figura 3 — Margens no verso das folhas
3cm
2cm
3cm
2cm
Fonte: Elaborada pelas organizadoras (2022)
e) espaçamento: digite todo o texto com espaço de 1,5 cm
entrelinhas, exceto em citações com mais de 3 linhas, notas
de rodapé, referências, legendas de ilustrações, quadros e
tabelas, ficha catalográfica, natureza do trabalho e
resumos, que devem ser digitados em espaço simples (1,0
cm). O espaço entre o título das seções e o texto é de 1,5 cm.
f) alinhamento: alinhe a indicação das seções à esquerda,
exceto para elementos pré-textuais e pós-textuais, que não
possuem indicação numérica e devem ser centralizados.
Por exemplo: sumário, resumo, referências bibliográficas,
listas de ilustrações, lista de abreviações, entre outros.
g) contagem: a contagem sequencial de todas as folhas do
trabalho inicia-se a partir da folha de rosto, incluindo os
elementos pré-textuais não numerados. Realize apenas a
contagem, sem atribuir numeração visível às folhas.
h) numeração: numere com algarismos arábicos, a partir da
primeira folha dos elementos textuais (geralmente a
introdução), no canto superior direito, a 2 cm da borda.
Exemplo: se há 19 páginas pré-textuais, inicie a numeração
na página 20, onde se localiza a introdução, e a finalize na
última página dos elementos pós-textuais. Não conte ou
numere o verso da folha de rosto que contém a ficha
catalográfica. Em trabalhos digitados só no anverso, conte
sequencialmente desde a folha de rosto, considerando
apenas o anverso.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
27
i) posicionamento: posicione a identificação de qualquer tipo
de ilustração na parte superior, antecedida da palavra
designativa correspondente (desenho, fluxograma, gráfico,
mapa, figura, quadro, fotografia, planta, organograma,
esquema, entre outros). Exemplo:
Figura 4 — Modelo de quadro (ilustrativo)
Quadro 4 — Comparação entre os objetivos da BIJ e a concepção
da criança e do adolescente
Objetivos da BIJ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Estimular o hábito de leitura;
Hábito de biblioteca;
Apoio ao estudo;
Estímulo intelectual;
Senso de responsabilidade;
Respeito ao próximo;
Senso de colaboração
(Tavares, 1960)
Concepção da Criança e do
Adolescente
Ÿ
Valorizava-se a autoformação e a
atividade espontânea da criança.
Tratava-se de aumentar o
rendimento da criança, seguindo
os próprios interesses vitais dela.
Era preciso preparar os jovens para
o trabalho, para atividade prática,
para o exercício da competição.
(Gadotti, 1999, p.154)
Fonte: Elaborado pelo autor (2022)
Fonte: Elaborada pelas organizadoras (2022)
i) apresentação: as tabelas seguem as Normas de Apresentação
Tabular do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
que postula: “[...] a informação central de uma tabela é o dado numérico e
[...] todos os outros elementos que a compõem têm a função de
complementá-lo ou explicá-lo” (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E
ESTATÍSTICA, 1993). A identificação da tabela, e seu número
correspondente, são posicionados na parte superior.
Figura 5 — Modelo de tabela (ilustrativo)
Tabela 5 — CAIITE – Participantes
Caiite – 2016 – Congresso
Acadêmico Integrado de
Inovações e TecnologiasUFAL
Curso X /
Participantes
%
Sim
17
70,80
Não
7
29,16
Total
24
99,96
Fonte¹: Elaboração própria (2016)
Fonte¹: Dados da pesquisa (2022)
¹ As ilustrações ou tabelas produzidas pelo próprio autor devem indicar a fonte "elaborado pelo
próprio autor", "elaboração própria" ou "o próprio autor".
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
28
j) siglas: são demonstradas entre parênteses, antecedidas do
nome completo quando aparecem pela primeira vez no
texto.
Exemplo:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS (UFAL)
k) equações e fórmulas: destaque-as e alinhe-as à direita;
numere-as, se necessário, com algarismos arábicos entre
parênteses. Na sequência normal do texto, é possível
ajustar seus elementos em uma entrelinha maior.
Exemplo:
x² + y² = z²
(1)
(x² + y²)/5=n
(2)
l) impressão: nas lombadas de capa dura, imprima, de forma
longitudinal (do alto para o pé), os nomes do autor, título,
elementos alfanuméricos identificadores do volume (se
aplicável) e a data, conforme a Figura 6 (p. 29).
ATENÇÃO:
Uma cópia da produção acadêmica deve ser enviada em
PDF/A (com ficha catalográfica e folha de aprovação
integradas), acompanhada do termo de autorização para
publicação preenchido e assinado, para o e-mail oficial do
Repositório Institucional da UFAL (RIUFAL).
3.2.2 Descrição dos elementos pré-textuais
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Capa
Folha de rosto²
Errata (opcional)
Folha de aprovação
Dedicatória (opcional)
Agradecimentos (opcional)
Epígrafe (opcional)
Resumo na língua vernácula
Ÿ Resumo em língua
estrangeira
Ÿ Lista de ilustrações (opcional)
Ÿ Lista de tabelas (opcional)
Ÿ Lista de abreviaturas e siglas
(opcional)
Ÿ Lista de símbolos (opcional)
Ÿ Sumário
Confira as definições e modelos de alguns elementos prétextuais:
² No verso da folha de rosto, para a identificação e a localização da obra, insira a ficha
catalográfica elaborada pelos bibliotecários do SIBI/UFAL.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
29
a) capa: elemento obrigatório para a proteção externa do
trabalho, devendo conter:
— nome do autor;
— título;
— subtítulo (se houver);
— número do volume (se houver mais de um, a
especificação do respectivo volume deve constar em
cada capa); o local (cidade) e o ano de entrega (depósito )
do trabalho.
Figura 6 — Apresentação do modelo de documento físico (papel)
Borda externa da
capa dura deve
passar do papel
A4 5 mm
Fonte n.º 12
Nome
do autor
Traço dourado (3pt)
S
LAGOA
RAL DE A
DE FEDE
O
A
Ã
ID
Ç
S
A
R
C
E
UNIV
DE EDU
CENTRO PÓS GRADUAÇÃO
MA DE
A
R
G
O
R
P
AÇÃO
EM EDUC
Fonte n.º 12
Caixa alta
Autor
.
2,5 cm (espaço
reservado para
etiqueta da
biblioteca
Título da Dissertação / Tese
Título (fonte 20) e
subtítulo (fonte 12).
Não pode ser em
caixa alta
Fonte n.º 12
sertação
Dis
Título da
c, se mais
et
(Volume I,
Texto centralizado,
posicionado no meio
da metade da capa
(fonte 12). Pode ser
em caixa alta
de um)
Fonte n.º 12
Cidade
Ano
Me
Do stra
uto do
/
Anrado
o
Fonte n.º 12
Fonte n.º 12
Fonte: Elaborada pelas organizadoras (2022)
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
30
Figura 7 — Modelo de capa
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PROPRIEDADE INTELECTUAL E
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA PARA A INOVAÇÃO
LÊDA MORGANA ESPINDOLA DE BULHÕES MARQUES
PROPRIEDADE INTELECTUAL NA ARQUITETURA E NO DESIGN ELABORAÇÃO DE CARTILHA
MACEIÓ-AL
2019
Fonte: RIUFAL (2021)
b) folha de rosto: elemento obrigatório que contém as
informações essenciais para a identificação do trabalho.
No anverso (frente) da folha de rosto, os elementos
devem ser ordenados na seguinte ordem:
— nome do autor;
— título do trabalho;
— subtítulo (se houver);
— número do volume (se houver mais de um);
— natureza: (1) tipo do trabalho (tese, dissertação,
TCC, etc.); (2) objetivo (aprovação em disciplina,
requisito a grau acadêmico, etc); (3) nome da
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
31
instituição a que é submetido o trabalho e (4) área de
concentração;
— nome do orientador;
— nome do coorientador (se houver);
— local (cidade);
— ano da entrega do trabalho.
Figura 8 — Modelo da folha de rosto (ilustrativo)
JASETE MARIA DA SILVA PEREIRA
PRECURSOS DE COMUNICAÇÃO ONLINE: UM ESTUDO SOBRE
PERCEPÇÕES DISCENTES ACERCA DE ESCOLHAS E PRIORIDADES DA
COMPOSIÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO EM AMBIENTES VIRTUAIS DE
APRENDIZAGEM
Tese de doutorado apresentada ao
Programa de Pós-Graduação em
Educação da Universidade Federal de
Alagoas, como requisito para Defesa do
Doutorado em Educação.
Orientadora: Profa. Dra. Cleide Jane de
Sá Araújo Costa
Coorientadora: Profa. Dra. Ana Maria de
Jesus Ferreira Nobre.
Maceió-AL
2020
Fonte: RIUFAL (2021)
A ficha catalográfica deve ser elaborada por um
bibliotecário do SIBI/UFAL e inserida no verso da folha de
rosto. Já, para trabalhos em formato eletrônico, essa ficha
de ser inserida imediatamente após a folha de rosto,
seguindo as normas do código de catalogação vigente.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
32
Figura 9 — Modelo da ficha catalográfica (ilustrativo)
Catalogação na fonte
Universidade Federal de Alagoas
Biblioteca Central
Divisão de Tratamento Técnico
Bibliotecária Responsável: Helena Cristina Pimentel do Vale CRB-4/661
S237d
Santos, Eduardo Bruno Almeida dos.
Desafios na formação do jornalista diante do cenário de
proliferação das fake news / Eduardo Bruno Almeida dos Santos. –
2020.
135 f. : il.
Orientador: Luís Paulo Leopoldo Mercado.
Dissertação (mestrado em Educação) – Universidade Federal de
Alagoas. Centro de Educação. Programa de Pós-Graduação em
Educação, Maceió, 2020.
Bibliografia: f. 119-124.
Apêndices: f. 125-129.
Anexos: f. 130-135.
1. Educação. 2. Jornalismo. 3. Fake news. 4. Ensino superior –
Formação. 5. Tecnologia da informação e comunicação. I. Título.
CDU: 378.24
Fonte: RIUFAL (2021)
c) errata: lista opcional que destaca a localização dos erros
(folhas e linhas) e suas devidas correções. Deve ser inserida
imediatamente após a folha de rosto, sendo seu texto
organizado da seguinte forma:
Figura 10 — Modelo de errata
No texto:
Na lista:
Costa, Emmanuele Maria Correia. Plano de tutoria no
processo de ensino aprendizagem no contexto da
educacao a distância da Universidade Aberta do Brasil /
Emmanuele Maria Correia Costa. – Maceió, 2016.
Folha
Linha
Onde se lê
Leia-se
14
17
Educacao
Educação
Fonte: Elaborada pelas organizadoras (2021)
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
33
d) folha de aprovação: elemento obrigatório cujos itens
apresentam-se conforme a ordem e disposição
demonstrados na Figura 11. Localizam-se ao centro/parte
superior, o nome do autor, título (por extenso) e subtítulo
(se houver); no meio da mancha gráfica/margem direita, a
natureza do trabalho — tipo do trabalho; objetivo; nome da
instituição a que é submetido e área de concentração; já, ao
centro/parte inferior, o local, data de aprovação, nome,
assinatura e instituição dos membros que compõem a
banca examinadora.
Figura 11— Modelo de folha de aprovação
Folha de Aprovação
HERCÓLUBUS LUCAS DA CONCEIÇÃO PINHEIRO
Uso do padrão UFAL de normalização pelos discentes e docentes
do curso de Biblioteconomia da UFAL
Projeto apresentado ao corpo docente da
Universidade Federal de Alagoas, como
requisito à obtenção do grau de Bacharel
em Biblioteconomia apresentado em
08/08/2019.
Banca Examinadora:
Orientadora: Profa. Ma³. Lívia Aparecida Ferreira Lenzi
(Universidade Federal de Alagoas)
Examinadora Interna: Profa. Dra. Francisca Rosaline Leite Mota
(Universidade Federal deAlagoas)
Examinadora Externa: Bibliotecária e Ma. Helena Cristina Pimentel do
Vale (Universidade Federal de Alagoas)
Fonte: RIUFAL (2021)
³ De acordo com o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), as abreviaturas para
concluintes de Mestrado e Doutorado são, respectivamente, ‘Me. (mestre)’; ‘Ma. (mestra)’; ‘Dr.
(doutor)’ e ‘Dra. (doutora)’.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
34
e) dedicatória: elemento opcional em que o autor presta uma
homenagem ou dedica seu trabalho a alguém.
Figura 12 — Modelo de folha de dedicatória
Dedico
Aos meus filhos Igor e Tairo, os amores da
minha vida, aos meus pais Odilon e Dulce
que sempre foram a minha maior
referência e ao meu irmão Ernando (in
memorian) um grande incentivador ao
estudo e a cultura.
Fonte: RIUFAL (2021)
f) agradecimentos: elemento opcional dirigido àqueles que
contribuíram de alguma forma com a elaboração do trabalho.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
Figura 13 — Modelo de folha de agradecimentos
AGRADECIMENTOS
A escrita de uma dissertação foi arrebatadora exigindo de mim
muita dedicação e empenho. É um trabalho muitas vezes solitário, no
qual o pesquisador dedica horas a fio, no entanto não se tornaria
concreta sem a presença de seres que direta ou indiretamente
contribuíram para esta realização. Nesta perspectiva expressa meus
sinceros agradecimentos.
A Deus pelo dom da minha vida, aos meus intercessores no céu
Nossa Senhora das Graças e Santa Terezinha do Menino Jesus.
A prof.ª Drª Cleide Jane Sá Araújo Costa, minha orientadora pela
sua competência, paciência e tranquilidade.
Aos professores que despertaram meu interesse pela pesquisa
ProfªDrª Maria Aparecida Viana, ProfªDrª Deise Juliana e ProfºDr
Fernando Pimentel.
Ao meu esposo Inaldo Júnior “Meu Jr” por acreditar sempre em
meu potencial, permanecer ao meu lado em todos os momentos desde
o processo seletivo e nos desafios diários.
Aos meus pais pela base familiar e educativa, minhas irmãs
companheiras de todas as horas e todos os membros da minha família
que sempre torceram por esta conquista.
As minhas amigas pedagogas Aline Albuquerque, Ana Paula
Oliveira, Claudia Rodrigues e Laura Lins.
Aos meus primeiros colegas de pesquisa Rafael André, João
Aureliano e Ivanderson Pereira.
A minha colega mestre Maria Aparecida Araújo pelos valiosos
momentos de troca de experiência e incentivo.
As minhas queridas amigas companheiras de mestrado
Danielle Galdino e Helena Cristina Pimentel do Vale pela parceria em
todos os momentos, os quais se estenderam para além do meio
acadêmico.
A banca examinadora Prof.º Dr. Luis Paulo Leopoldo Mercado,
Prof.º Dr. Fabio Paraguaçu Duarte da Costa e Prof.ª Drª Maria Elizabete
Brisola Britto Prado.
Aos tutores online que espontaneamente participaram da
pesquisa compartilhando suas opiniões.
E a todos que torceram por essa conquista. Muito obrigada.
Fonte: RIUFAL (2021)
Figura 14 — Modelo de folha da epígrafe (ilustrativo)
Quem elegeu a busca, não pode recusar a travessia.
(Guimarães Rosa).
Fonte: RIUFAL (2021)
35
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
36
g) resumo em língua vernácula: elemento obrigatório que
apresenta de modo conciso os pontos relevantes do texto.
Deve proporcionar uma visão rápida e clara do conteúdo e
das conclusões do trabalho, não ultrapassando 500
palavras. Sua apresentação deve ser feita pela palavra
designativa RESUMO, escrita em caixa alta (letras
maiúsculas) e centralizada na folha.
Após o resumo devem ser colocadas as palavras
representativas antecedidas da expressão Palavras-chave.
Figura 15 — Modelo do Resumo na língua vernácula
RESUMO
Esse trabalho buscou analisar as causas que levaram a evasão dos alunos do
curso técnico de enfermagem da Escola Técnica de Saúde Professora Valéria
Hora - ETSAL, no período de 2010 a 2014. Nele procurou-se apreender
características gerais dos alunos evadidos (perfil sócio-econômico), seus
percursos ocupacionais, seus desejos e expectativas profissionais para
compreender e identificar as especificidades que contribuíram para a evasão.
Nesse sentido foi utilizada, qualitativamente, a técnica de análise temática que
permite compreender o contexto e os processos que influenciaram na decisão
de abandonar o curso. Para obtenção dos dados foi utilizada a entrevista aos
alunos evadidos procurando abordar aspectos relevantes para a análise dos
dados como: os motivos para o ingresso e o abandono no curso técnico de
enfermagem, concepções para evitar a evasão escolar, particularidades
quanto ao trabalho que exercem (satisfação e dificuldades) e possibilidades
educacionais e profissionais que desejam. O referencial teórico procurou
ressaltar as mudanças no mundo do trabalho e sua relação com a educação e
qualificação profissional; o contexto histórico da educação profissional e
formação dos recursos humanos na saúde; a ETSAL e o Curso Técnico de
enfermagem e a evasão escolar. Os resultados revelaram que os motivos que
contribuíram para a evasão são de ordem individual e institucional, dentre eles
estão: problemas familiares; problemas relacionados à saúde do aluno; opção
por um curso superior; ingresso do aluno na área da educação, falta de
interesse; conciliação entre o trabalho, a família e o curso; comunicação
deficiente entre instituição e aluno; insuficiência quanto à organização,
planejamento e motivação pela instituição; As dificuldades apontadas
contribuem como parâmetros que poderão contribuir e auxiliar para a
qualidade nos processos de ensino realizado pela instituição, diminuindo
assim o fenômeno da evasão.
Palavras-chave: Curso de enfermagem; formação profissional; evasão
escolar; Escola Técnica de Saúde Professora Valéria –
Maceió - AL.
Fonte: RIUFAL (2021)
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
37
h) resumo em língua estrangeira: elemento obrigatório que
se refere à versão do resumo em idioma de divulgação
internacional (Abstract em inglês, Resumen em espanhol,
por exemplo). Segue diretrizes idênticas a do resumo em
língua vernácula, diferenciando-se apenas pela língua
apresentada.
Figura 16 — Modelo do Resumo em língua estrangeira
ABSTRACT
The purpose of this paper is to analyze how children incorporate and use the Digital
Communication and Information Technologies (DICTs) in their learning process,
both in the classroom and outside the classroom, considering that such
technologies are part of children's everyday lives, and, therefore, directly influence
their cognitive development. The research was based on historical-cultural studies,
from the perspective of Vygosky and from the emerging analysis of learning as
network, by Siemens and Downes. We understand that the children who
participated in the research are part of the digital culture. They present specificities
and particularities in learning about digital technologies. In our study, we focus on
some relevant theoretical concepts: digital culture, ZPD (Zone of Proximal
Development), cognitive and metacognitive strategies, and Connectivism. The
learning process of 57 children of the fifth grade at an Elementary School – a private
school in the city of Maceió – was examined from May to August 2014. Their
practices were observed during break and at a computer laboratory, in association
with other methodological instruments: questionnaire; semi-structured interview;
teachers' lesson plans. In order to understand the children's answers in the
questionnaires and interviews, we compared the theories to the reality of both
contexts (in the classroom and outside the classroom). We used the following
categories of analysis: technological appropriation, use of DICTs as learning and
sharing strategies, creation and innovation, and network collaboration. Our study
has shown that children are inserted in the digital culture and that they use the
DICTs as learning strategy, in a more spontaneous and innovative way, when they
are outside the classroom. The study has also shown that the DICTs alone are not
enough in the learning process. The interactions, even if they are limited by means
of the DICTs, are necessary and they potentialize learning.
Palavras-chave: digital culture; learning strategies; digital information and
communication technology; Metacognition; Connectivism.
Fonte: RIUFAL (2021)
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
38
i) lista de ilustrações: elemento opcional, elaborado para cada
tipo de ilustração (quadros, fotografias, gravuras, figuras,
fórmulas, mapas, gráficos, fluxogramas, organogramas,
gráficos, desenhos, etc.) desde que o trabalho apresente ao
menos 5 elementos, assim como em todas as listas. Caso
haja poucos elementos de cada tipo de ilustração, é possível
apresentar uma única lista mista, contendo todos os tipos de
elemento. A elaboração da lista deve seguir a ordem
apresentada no texto, bem como conter os respectivos
números de página e título.
Figura 17 — Modelo de Lista de Ilustrações: figuras
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Planta adulta (A); Plantas em seu ambiente natural em condição
de alagamento (B)...........................................................................7
Figura 2 – Mudas de gravioleiras dispostas em recipiente com 500cm³
(A); muda de gravioleira enxertada em araticum-do-brejo (B) e
dispostas nos vasos de 6Kg (C)....................................................23
24
Figura 3 – Avaliação da condutividade elétrica da solução................................
Figura 4 – Análises fisiológicas. Análise da fluorescência da clorofila
25
utilizando fluoromêtro portátil (A). Leitura do teor de clorofila
utilizando clorofilômetro portátil SPAD-502 (B)................................
Figura 5 – Folha sendo colocada na bomba de Schollander (A). Folha
26
dentro da bomba com o pecíolo pra fora pronta pra ser feita a
leitura (B)........................................................................................
27
Figura 5 – Raízes de araticum-do-brejo imersas em água dentro da
proveta para a determinação do volume do sistema radicular........
Figura 7 – Características da análise de fluorescência da clorofila .................28
Fonte: RIUFAL (2021)
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
39
Figura 18 — Modelo de Lista de Ilustrações: quadros
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Documentos potenciais para análise em ordem cronológica .......73
Quadro 2 – Incidentes críticos/Documentos de domínio público ...................80
Quadro 3 – Documentos potenciais para análise em ordem cronológica .......80
Quadro 4 – Modelo de transcrição sequencial ...............................................81
Quadro 5 – Mapa dialógico (exemplo) ...........................................................83
Quadro 6 – Mapa dialógico (exemplo) ...........................................................84
Quadro 7 – Incidentes críticos (organizados por conjunto de sentidos) ........118
Quadro 9 – Documentos potenciais para análise em ordem cronológica .....121
Fonte: RIUFAL (2021)
j) lista de tabelas: elemento opcional, elaborado de acordo
com a ordem apresentada no texto, sendo cada item
designado por seu número e título específicos, bem como
com o respectivo número de página, assim como na lista de
ilustrações.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
40
Figura 19 — Modelo de Lista de Tabelas
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 –
Tabela 2 –
Tabela 3 –
Tabela 4 –
Tabela 5 –
Tabela 6 –
Tabela 7 –
Correlação entre hemácias e a GSM para os 4 grupos.................20
Correlação entre hemoglobina e o GSM para os 4 grupos............23
Correlação entre hematócrito e o GSM para os 4 grupos .............38
Correlação entre leucócitos e o GSM paraos 4 grupos.................41
Correlação entre eosinófilos e o GSM para os 4 grupos ...............55
Correlação entre linfócitos e o GSM para os 4 grupos ..................62
Correlação entre monócitos e o GSM para os 4 grupos................81
Fonte: RIUFAL (2021)
k) lista de abreviaturas e siglas: elemento opcional que se
refere à relação alfabética de abreviaturas e siglas
utilizadas no texto, seguidas das expressões
correspondentes grafadas por extenso. Recomenda-se
elaborar uma lista distinta para cada tipo.
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Figura 20 — Modelo de Lista de Abreviaturas e Siglas
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
Aids
CTA
DCN
FAMED
HIV
IES
LGBT
MEPS
MS
PSE
SINAN
SUS
TACC
TCLE
UFAL
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
Centro de Testagem e Aconselhamento
Diretrizes Curriculares Nacionais
Faculdade de Medicina
Vírus da Imunodeficiência Adquirida
Instituição de Ensino Superior
Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e
Transgêneros
Mestrado Profissional Ensino na Saúde
Ministério da Saúde
Programa Saúde nas Escolas
Sistema de Informação de Agravos de Notificação
Sistema Único de Saúde
Trabalho Acadêmico de Conclusão de Curso
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Universidade Federal de Alagoas
Fonte: RIUFAL (2021)
Figura 21 — Modelo de Lista de Símbolos
LISTA DE SÍMBOLOS
Β
©
ºC
∞
K
µ
π
Beta
Copyrigth
Graus Celsius
Infinito
Graus Kelvin
Microπ
PI
Fonte: Elaborada pelas organizadoras (2022)
41
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
42
l) sumário: elemento obrigatório que enumera as principais
divisões do trabalhos, indicando seus respectivos números
de página. Segue a mesma ordem e grafia apresentadas no
texto, excluindo os elementos pré-textuais. Em trabalhos
com mais de um volume, cada um deles deve ncluir o
sumário completo.
Figura 22 — Modelo de Sumário4
SUMÁRIO
1
2
2.1
3
3.1
3.2
3.3
4
4.1
4.1.1
4.1.2
4.1.3
4.1.4
5
INTRODUÇÃO ................................................................................ 12
A RELAÇÃO DA ANÁLISE DE DISCURSO COM A CATEGORIA
DO TRABALHO: TRILHANDO CAMINHOS ATRAVÉS DA
LINGUAGEM................................................................................... 19
Surgimento da análise de discurso: em busca das
categorias discursivas.................................................................. 25
TRABALHO, CAPITALISMO E A MULHER.....................................43
Relações sociais de sexo: considerações iniciais....................... 49
A maternidade e o trabalho doméstico não remunerado na
sociedade capitalista ................................................................... 51
A mulher brasileira a partir do século XX:
breves considerações...................................................................55
O DISCURSO SOBRE A MULHER NA PUBLICIDADE DA
VITARELLA..................................................................................... 62
A constituição do corpus discursivo.......................................... 63
Condições de produção do discurso................................................ 64
Capital e a mulher: dia das mães...................................................... 69
Existe novidade na propaganda da Vitarella?................................... 81
O discurso da Vitarella sobre a mulher-mãe: efeitos de sentido sobre
o lugar da mulher no capitalismo....................................................... 90
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................ 91
REFERÊNCIAS............................................................................. 131
APÊNDICES.................................................................................. 151
Fonte: RIUFAL (2021)
4
Modelo adotado pelo SIBI/UFAL.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
3.3
43
Elementos textuais
Referem-se à redação do texto que explana o fenômeno
observado. São eles:
Ÿ Introdução
Ÿ Desenvolvimento
Ÿ Conclusão
Esses elementos desempenham um papel crucial no
desenvolvimento do trabalho acadêmico, contribuindo para uma
apresentação eficaz que facilita a organização e a exposição de
ideias. Cada componente textual não apenas enriquece o trabalho,
mas também proporciona uma compreensão aprofundada do
processo de pesquisa e das descobertas realizadas.
Nessa etapa, o autor apresenta suas ideias e os resultados de
suas pesquisas sobre o tema escolhido, descrevendo
detalhadamente a metodologia empregada, os materiais utilizados,
bem como os objetos ou dados de sua pesquisa. Além disso, conduz
discussões relevantes que culminam na apresentação de suas
conclusões.
A escolha da nomenclatura para os títulos e seções dos
elementos textuais é uma prerrogativa do autor, alinhada às
orientações do orientador.
Os elementos textuais são definidos como:
a) introdução: a exposição inicial do tema a ser
comprovado e/ou desenvolvido. Nesse espaço, podemse delimitar o assunto tratado, os objetivos da pesquisa
e outros elementos essenciais para situar o tema do
trabalho, conforme a orientação recebida. Recomendase redigir a introdução após a conclusão do trabalho,
pois, nesse momento, o pesquisador possui uma visão
mais ampla do conjunto do texto.
b) desenvolvimento: a parte principal do texto que
apresenta a exposição ordenada e pormenorizada do
assunto. Divide-se em seções e subseções, as quais
variam de acordo com a abordagem do tema e do
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
44
método adotado.
c) conclusão: é a parte final do texto na qual são
apresentadas as considerações finais relacionadas aos
objetivos do trabalho. Não devem ser introduzidos
dados novos nessa seção; no entanto, é fundamental
organizar as informações e interpretações discutidas ao
longo do trabalho, proporcionando um encerramento
coeso. A conclusão deve ser breve, clara, objetiva e
apresentar uma visão analítica do corpo do trabalho,
estabelecendo relações entre as partes e com o todo,
levando em consideração o problema inicial do estudo.
3.4
Elementos pós-textuais
Relacionam-se a matérias adicionais incluídas no trabalho
com o propósito de documentar ou esclarecer melhor o texto.
Ÿ Referências (obrigatório) Ÿ Anexo (opcional)
Ÿ Índice (opcional)
Ÿ Glossário (opcional)
Ÿ Apêndice (opcional)
Confira as definições e modelos de alguns elementos póstextuais:
a) referências: elemento obrigatório que lista todas as
obras citadas no texto, cujos componentes descritivos
permitem a identificação individual. São o primeiro
elemento pós-textual. As referências devem ser:
— alinhadas à esquerda;
— grafadas com fonte Times New Roman ou Arial
(tipo de letra) de tamanho 12;
— ordenadas alfabeticamente e/ou numeradas,
conforme as citações no desenvolvimento do texto;
— dispostas ao final do trabalho, separadas entre si
por um espaço simples em branco.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
45
Figura 23— Modelo de Lista de Referências
REFERÊNCIAS
ALBINO, R. D.; SOUZA, C. A. Avaliação do nível de uso das TICs em escolas
brasileiras: uma exploração dos dados da pesquisa “TIC Educação”. In:
ENCONTRO DA ANPAD, 39., 2015, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte, 2015.
p.1-17, 2015. Disponível em:http://ufrr.br/administracao/index.php?
phocadownload.tic-educacao. Acesso em: 27 jun. 2021
BIELSCHOWSKY, C. E. Qualidade na educação superior a distância no Brasil:
onde estamos, para onde vamos? EaD Foco, v. 8, n. 1, e709, 2018.
BOURDIEU, P. Sociologia. São Paulo: Ática, 1983. p. 122-155.
BRASIL. Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal
de Nível Superior. Portaria nº 013, de 15 de fevereiro de 2006, institui a divulgação
digital das teses e dissertações produzidas pelos programas de doutorado e
mestrado reconhecidos. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,
Brasília, DF, 24 de fev. 2006. Disponível em:
http://www.capes.gov.br/images/stories/download/legislacao/Portaria_013_2006.
pdf. Acesso em: 25 ago. 2021.
FLICK, U. Introdução à pesquisa qualitativa. Tradução de Joice Elias Costa. 3.
ed. PortoAlegre: Artmed, 2009.
FORMIGA, M. A terminologia da EAD. In: LITTO, F. M.; FORMIGA, M. M. M. (org.).
Educação a distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil,
2009.
JOHNSON, L.; BECKER, A.; CUMMINS, M.; ESTRADA, V.; FREEMAN, A.; HALL,
C. NMC HorizonReport: 2016. Highereducationedition. Austin, Texas: The New
MediaConsortium, 2016. Disponível em: https://library.educause.edu/
search#?publicationandcollection_search=New%20Media%20Consortium%20(NM
C). Acesso em: 15 out. 2019.
MELO, E. dos S.; ARAGAKI, S. S. Roda de conversa como estratégia para gestão
e educação permanente em saúde. Rev. Port. Saúde e Sociedade, v. 4, n. 2, p.
1152-1159, 2019. Disponível em: https://www.seer.ufal.br/index.
php/nuspfamed/article/view/7819. Acesso em: 4 dez 2019.
SILVA, G. G. S., PEREIRA, E. R.; OLIVEIRA, J. O.; KODATO, Y. J. A moment
dedicated to waiting and to health promotion. Psicol. Ciên. Prof., v. 33, n. 4, p.
1000-1013, 2013. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/S1414-98932013000 4000 17.
Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid= S141498932013000400017&lng=pt&tlng=pt. Acesso em: 4 dez. 2019.
Fonte: RIUFAL (2021)
b) glossário: componente opcional que apresenta uma
relação, ordenada alfabeticamente, de palavras ou
expressões técnicas empregadas no texto com
significado obscuro ou pouco conhecido,
acompanhadas de suas respectivas definições.
Recomenda-se que o autor inclua todas as palavras
consideradas desconhecidas e/ou estrangeiras no
glossário, visando facilitar a compreensão do leitor.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
46
Exemplos:
Ÿ Glossário ambiental: focado em vocábulos
relacionados à área de meio ambiente;
Ÿ Glossário bilíngue: apresenta a tradução da palavra em
outro idioma, bem como uma explicação sobre o termo
no contexto;
Ÿ Glossários de trabalhos acadêmicos: importante para
explicar termos técnicos e conceitos ao leitor;
Ÿ Glossários de obras literárias: ajudam a entender
neologismos do autor, sem prejudicar a leitura.
c) apêndice: elemento opcional que corresponde a um texto
ou documento elaborado pelo autor para complementar
sua argumentação. São identificados por letras maiúsculas
e consecutivas, seguidas de travessão e de seus respectivos
títulos.
Exemplos:
Ÿ APÊNDICE A – Questionário
Ÿ APÊNDICE B – Entrevista
d) anexo: componente opcional que consiste em um texto ou
documento não produzido pelo autor, utilizado para
fundamentação, comprovação e ilustração. São
identificados por letras maiúsculas e consecutivas,
seguidas de travessão e de seus respectivos títulos. Quando
esgotadas as letras do alfabeto na identificação dos anexos,
devem ser utilizadas letras dobradas.
Exemplos:
Ÿ ANEXO A – Escolas de Biblioteconomia no Brasil
Ÿ ANEXO B – Cursos de Pós-Graduação em Biblioteconomia
no Brasil
e) índice: item opcional que corresponde a uma lista
detalhada de palavras e/ou frases essenciais à
compreensão do tema abordado, organizadas conforme
critérios específicos. Tal lista tem a função de localizar e
remeter para informações contidas no texto. É o último
elemento de todo e qualquer trabalho acadêmico. (NBR6034).
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
47
3.4.1 Tipos de índice
De acordo com a NBR 6034:2004, os tipos de índice podem
diferir quanto à ordenação e ao enfoque.
a) Quanto à ordenação, eles se dividem em:
— alfabético: as entradas são organizadas em ordem
alfabética;
— sistemático: as entradas são dispostas em uma
ordem por classes numérica ou cronológica.
Exemplos incluem tratados de Química ou
Mineralogia, e obras de História, Expedições e
Viagens.
b) Quanto ao enfoque, pode ser:
— especial: organizado por autor, abreviatura,
assunto, citação, nome geográfico, pessoa,
entidade, símbolo ou sigla.
ATENÇÃO:
Não confunda índice com sumário. O sumário
enumera as principais divisões de um documento na
mesma ordem em que a matéria nele se sucede
(ASSOCIAÇÃO..., 2012a).
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
48
4 RESUMO, RESENHA E RECENSÃO:
APRESENTAÇÃO – ABNT NBR 6028:2021
A ABNT NBR 6028:2021 foi atualizada em 18 de maio de 2021
e apresenta algumas modificações em relação à versão anterior.
ATENÇÃO:
Na atualização mais recente da ABNT NBR 6028:2021,
foram incorporados novos conceitos de Recensão e
Resenha, ao mesmo tempo em que a definição de resumo
crítico, antes tratado como sinônimo de resenha, foi
excluída.
4.1
Resumo
O Resumo é definido como uma síntese do conteúdo de um
texto específico, tal como artigos científicos e trabalhos
acadêmicos. Seu propósito é oferecer uma visão geral do material
original de maneira concisa e precisa, destacando as informações
principais, sem adicionar interpretações, críticas ou qualquer
distinção de quem o escreveu;. É considerado como um elemento
obrigatório dos trabalhos acadêmicos.
ATENÇÃO:
A versão anterior da norma apresentava quatro tipos de
resumos: resumo, resumo crítico, resumo indicativo e
resumo informativo. Com a atualização, passou a exibir
dois itens, destacando o Resumo como principal e
tratando Resenha e Recensão como outros tipos.
4.1.1 Diretrizes para a elaboração do Resumo
Confira os conceitos e diretrizes a seguir:
a) finalidade: o Resumo tem como propósito:
— reduzir a informação, destacando apenas os
aspectos interessantes do texto de maneira a
motivar o leitor a acessar o documento.
— oferecer pontos de acesso; e
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
49
— poupar tempo ao leitor, evitando que obtenha artigos
desinteressantes.
b) palavras-chave: devem ser especialmente destacadas,
sendo inseridas logo abaixo do Resumo e precedidas da
expressão "Palavras-chave:" (em negrito), seguida por
dois-pontos. Recomenda-se a indicação de até cinco (5)
palavras-chave, separadas entre si por ponto e vírgula e
terminadas por ponto. Devem, também, ser grafadas
com as iniciais em letra minúscula, exceto no caso de
substantivos próprios e nomes científicos.
Exemplos:
Palavras-chave: trabalho doméstico; regulamentação;
classe social; IBGE; Brasil.
c) extensão: o tamanho de um Resumo varia de acordo com
o tipo de documento. Portanto, conforme a atualização
da NBR 6028 (2021), convém5 que o resumo tenha um
número específico de palavras, de acordo com os
documentos especificados a seguir:
— trabalhos acadêmicos e relatórios técnicos e/ou
científicos: de 150 a 500 palavras;
— artigos de periódicos científicos: de 100 a 250
palavras;
— documentos não contemplados nas alíneas
anteriores: de 50 a 100 palavras.
d) funções: o Resumo deve desempenhar os papéis de:
— comunicar o conteúdo do documento (função
Informativa);
— auxiliar na decisão do leitor sobre a leitura do texto
original (função Decisória); e
— facilitar o acesso às informações essenciais do
documento (função de Recuperação da informação).
5
A atualização da NBR 6028 flexibilizou a extensão dos resumos com o uso do verbo
"convir", permitindo ajustes conforme necessário. Contudo, sugere-se adotar o número
especificado de palavras para manter clareza e uniformidade. O SIBI/UFAL recomenda
discutir essa questão com o orientador do trabalho acadêmico.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
50
e) conteúdo: refere-se à apresentação, estruturação e
estilo do Resumo.
Quanto à apresentação, seu conteúdo deve contemplar:
— Assunto(s);
— Natureza do trabalho (tipo do trabalho);
— Finalidade do trabalho;
— Métodos ou tipos de métodos empregados;
— Resultados obtidos;
— Conclusões.
Quanto à estrutura, seu conteúdo deve conter:
— objetivo da pesquisa;
— método(s) utilizado(s) – com a ordem das operações;
— resultado(s) – surgimento dos fatos;
— conclusão(ões) – consequências e recomendações.
Quanto ao estilo, seu conteúdo deve:
— apresentar uma sequência corrente de frases
concisas (resumidas), sem a enumeração de
tópicos;
— exibir um conteúdo seletivo, acompanhado por
uma primeira frase significativa que explique o
tema central do documento;
— informar a categoria do tratamento (estudo de
caso, análise, etc.);
— garantir sua elaboração em um único parágrafo;
— ser elaborado num único parágrafo;
— utilizar a terceira pessoa do singular, bem como
os verbos na voz ativa (ex.: apresenta, cita, etc.).
No Resumo deve-se evitar o uso de:
— citações;
— expressões semelhantes a: “os autores
apresentam...”; “este trabalho trata...”; “o autor
recomenda que...”; “os autores analisaram...”;
— frases negativas e palavras supérfluas;
— fórmulas, equações, símbolos e números em geral;
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
51
— ideias alheias ao texto;
— parágrafos no meio do texto; e
— termos em forma de lista e exemplos.
f) apresentação tipográfica: refere-se à forma visual de
como o texto do Resumo deve ser formatado e
organizado, incluindo fonte, tamanho, espaçamento e
alinhamento.
O texto do Resumo deve ser encabeçado pelo termo
RESUMO em letras maiúsculas, centralizado na página.
Após o Resumo, devem ser apresentadas as palavraschave ou descritores que representam o conteúdo do
trabalho.
A NBR 6028:2021 trouxe uma nova atualização
(item 3, subitem 3.2), recomendando que a apresentação
gráfica do Resumo siga o mesmo padrão do documento
em que está inserido.
ATENÇÃO:
Apesar do que está disposto no subitem 3.2 da NBR
6028:2021, o Sistema de Bibliotecas sugere que, na
apresentação tipográfica dos Resumos (em língua
portuguesa ou estrangeira) de trabalhos acadêmicos
produzidos na UFAL, sejam observados o uso de:
Ÿ fonte tamanho 12;
Ÿ espaço entrelinhas simples (1 cm).
Entretanto, o autor tem liberdade para escolher,
dentre as recomendações acima apresentadas, aquela
que melhor se adequa ao seu trabalho acadêmico.
A seguir, apresentam-se os exemplos da
formatação tipográfica de Resumos:
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
Exemplo 1:
Espaçamento 1 cm
RESUMO
O objetivo do presente estudo foi investigar o uso do
fórum de discussão online (FDO) como parte integrante no
processo de uma avaliação formativa em aulas online de
uma disciplina em uma disciplina de pós-graduação
de uma universidade brasileira. O universo da
pesquisa é constituído por nove alunos da disciplina.
A pesquisa segue uma abordagem qualitativa, com
delineamento de estudo de caso, que irá ressaltar como
ocorreu avaliação a partir de temas abordados na
disciplina discutidos em três FDO. Teve como
questionamento: Como o fórum de discussão pode
auxiliar no processo avaliação formativa no processo de
ensino-aprendizagem na educação online?Os resultados
da pesquisa evidenciou que ocorreu a avaliação formativa
efetiva e os instrumentos utilizados no fórum de
discussão foram os materiais postado no AVA, mapas e
textos, vídeos entre outros e a discussão de temas dos
seminários.
Palavras-chave: avaliação formativa; educação online.
52
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
Exemplo 2:
Espaçamento 1,5 cm
RESUMO
A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é uma doença
crônica causada por uma obstrução total ou parcial das vias
aéreas superiores durante o sono de forma intermitente. Os
ciclos de hipóxia e reoxigenação geram alterações do balanço
oxidativo com aumento da formação de espécies reativas do
oxigênio que reagem facilmente com outras moléculas
alterando suas funções. Esta pesquisa foi desenvolvida para
avaliar o estresse oxidativo em pacientes com SAOS em seus
diferentes níveis de gravidade (leve, moderada, severa) por
meio da dosagem do malondialdeído (MAD) e os efeitos de
terapia antioxidante com vitamina C. Pacientes foram
submetidos a um exame de polissonografia para diagnóstico da
SAOS e de sua gravidade. De acordo com o IAH (índice de apneia
e hipopneia), os participantes foram distribuídos nos grupos:
controle G0 (IAH < 5/h); leve G1 (IAH 5/h ≥ e < 15/h); moderado
G2 (IAH ≥ 15 e ≤ 30/h); e severa G3 (IAH>30/h). Foram
verificadas idade, peso, IMC (índice de massa corporal),
circunferência cervical, além da medição da pressão arterial, e
de 2 punções venosas para dosagem do MAD antes e após
terapia antioxidante com vitamina C 1 g/dia por 30 dias
consecutivos. Não houve diferença estatística entre os grupos
com relação à idade. Quanto ao peso, IMC e a circunferência
cervical, estes foram maiores nos grupos de casos
experimentais quando comparado ao controle, sendo inclusive
proporcionais à gravidade da SAOS. Os níveis tensionais
também foram significativamente elevados nos doentes.
Quanto às dosagens do MAD antes e após a terapia
antioxidante, não houve alterações entre os grupos. Concluiuse que o estresse oxidativo na SAOS não pode ser mensurado
pela dosagem sanguínea do MAD, e que a vitamina C não é
capaz de reduzi-lo, quando avaliado por meio dos níveis desse
marcador.
Palavras-chave:
apneia do sono; estresse oxidativo; terapia
antioxidante.
53
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
4.2
54
Resenha e Recensão
A resenha é um gênero textual que se destina a oferecer uma
análise contextualizada de determinado fato, obra ou conteúdo.
Conforme descrito por Sartel (2021), a resenha transcende a mera
reprodução de informações, pois tem a capacidade de transmitir os
sentidos de um texto de modo a expor uma compreensão
racionalizada e refinada com base nas percepções e análises que
determinado leitor teve da obra.
A recensão, por sua vez, se trata de uma análise crítica,
descritiva e, por vezes, comparativa que é elaborada, geralmente,
por um especialista.
4.2.1 Orientações para a elaboração de Resenha e Recensão
Verifique os conceitos e orientações a seguir:
a) finalidade: tanto a resenha quanto a recensão têm como
fim fornecer ao leitor uma ideia do documento ou objeto
em análise, abordando e descrevendo seus aspectos mais
relevantes.
b) estilo: no que diz respeito ao estilo, a resenha e a
recensão devem ser:
— compostas por uma sequência de frases concisas,
sem a enumeração de tópicos;
— elaboradas por outrem que não o autor do
documento ou objeto;
— precedidas pela referência, quando forem
publicadas separadamente do documento ou objeto.
c) extensão: quanto à extensão, a NBR 6028/2021 afirma
que tanto a resenha como a recensão não se sujeitam a
um limite de palavras.
4.2.2 Diferença entre Resumo e Resenha
É comum ocorrer confusões entre esses dois gêneros textuais,
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
55
entretanto, é crucial ressaltar que ambos possuem propósitos
diferentes.
No quadro abaixo, observe as diferenças entre Resumo e
Resenha:
ATENÇÃO:
Resumo
Resenha
— É um texto imparcial e
descritivo, escrito a
partir das informações
mais importantes do
texto original, de modo
reduzi-lo;
— É um texto crítico,
construído a partir da
coleta de informações
sobre determinada obra
que, após a sua
articulação, é possível
apresentar uma posição
opinativa, crítica,
analítica ou
comparativa.
— Não há posicionamento
crítico do autor em
relação a outras obras.
(Sartel, 2021)
Para compreender melhor essa distinção, observe os
seguintes exemplos:
Exemplo 1:
Resumo de um trecho da obra de Graciliano Ramos - Vidas Secas
A obra consiste numa crítica social sobre a seca do nordeste. Vidas
Secas retrata as dificuldades de uma família de retirantes: Fabiano
e sua esposa Sinhá Vitória, os dois filhos do casal e a cadela Baleia,
estimada por todos como se fosse um membro da família.
Exemplo 2:
Resenha de um trecho da obra de Graciliano Ramos - Vidas Secas
A obra revela a maestria do seu autor ao tratar de problemas
sociais, neste caso, a seca do nordeste. Inspirada na própria
experiência de Graciliano Ramos, Vidas Secas se tornou uma obra
emblemática que convida o leitor a se deliciar numa leitura de
palavras simples, cuja maior parte dos capítulos podem ser lidos
fora da sua sequência.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
56
5 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA DAS SEÇÕES
DE UM DOCUMENTO – ABNT NBR
6024:2012
A NBR 6024:2012 trata dos princípios gerais de um sistema de
numeração progressiva das seções de um documento, aplicável a
todos os tipos documentais, exceto àqueles que possuem uma
sistematização própria ou dispensam essa estruturação.
Seu objetivo é facilitar a compreensão do interrelacionamento entre os elementos do documento, apresentandoos de forma lógica e permitindo sua localização.
5.1
Orientações gerais
5.1.1 Numeração das seções
Para numerar as seções de forma progressiva, siga as
definições e orientações a seguir:
a) indicativo numérico: refere-se ao número anteposto a
cada título de capítulo, seção ou subseção. Permite a
imediata localização das partes do texto;
b) títulos: são palavras ou frases que identificam o
conteúdo de um texto ou obra, orientando o leitor sobre
seu tema e organização. Eles devem seguir as seguintes
regras:
— títulos de capítulos, seções e subseções devem ser
apresentados após seu respectivo indicativo
numérico, separados por um espaço, bem como
alinhados à margem esquerda;
— títulos com indicação numérica, que ocupem mais de
uma linha, devem ser, a partir da segunda linha,
alinhados abaixo da primeira letra da primeira
palavra do título.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
57
c) numeração das seções: essa numeração deve ser
composta por algarismos arábicos, seguidos por um
espaço, antecedendo o título de cada seção ou subseção;
d) seções: representam as partes do texto de um
documento que agrupam os assuntos relacionados em
uma exposição organizada do tema.
5.1.2 Categorização das seções
As seções de um texto são categorizadas como:
a) seções primárias: referem-se às principais divisões do
texto, podendo ser subdivididas em seções secundárias
que, por sua vez, podem ser divididas em seções
terciárias e assim por diante;
b) seções secundárias, terciárias, quaternárias e
quinárias: são subdivisões das seções que as
antecedem. Por exemplo, a quaternária é uma
subdivisão da terciária.
5.1.3 Formatação das seções
Para formatar as seções de um documento, considere as
seguintes diretrizes:
a) texto introdutório: cada seção deve conter um texto
introdutório que apresente o conteúdo a ser abordado
ou discutido;
b) numeração sequencial: as seções primárias devem
seguir uma numeração sequencial, iniciando a partir do
número 1 (um);
c) indicativo numérico da seção secundária: esse
indicativo identifica a seção secundária, sendo formado
pela combinação do número da seção primária à qual
está vinculada, seguido pelo número que lhe for
atribuído na sequência do assunto, separados por um
ponto. Esse padrão deve ser seguido nas demais seções;
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
58
d) sinais de pontuação: não podem ser empregados entre o
indicativo numérico da seção e seu respectivo título, os
sinais de pontuação, como ponto, hífen, travessão e
parênteses;
e) destaques das seções: os títulos das seções devem ser,
hierarquicamente, destacados da seção primária para a
quinária por meio de recursos gráficos, como maiúscula,
negrito, itálico, sublinhado, entre outros;
f) títulos dos elementos pré-textuais e pós-textuais:
títulos dos elementos pré-textuais, como errata,
agradecimentos, lista de ilustrações, lista de tabelas,
lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos
e sumário, e dos elementos pós-textuais, como
referências, glossário, apêndice, anexo e índice, devem
ser formatados de modo centralizado, sem numeração,
seguindo o mesmo padrão tipográfico das seções
primárias.
Recomenda-se limitar o número de seções até a quinária,
conforme exemplificado a seguir:
Exemplo:
Seção primária Seção secundária Seção terciária Seção quartenária Seção quinária
1
2
1.1
1.2
1.3
2.1
2.2
2.3
1.1.1
1.1.2
1.1.3
2.1.1
2.1.2
2.1.3
1.1.1.1
1.1.1.2
1.1.1.3
2.1.1.1
2.1.1.2
2.1.1.3
1.1.1.1.1
1.1.1.1.2
1.1.1.1.3
2.1.1.1.1
2.1.1.1.2
2.1.1.1.3
Fonte: ABNT NBR 6024 (2012)
Apesar do disposto na alínea ‘e’ do item 5.1.3, o Sistema de
Bibliotecas da UFAL recomenda a padronização dos destaques nos
títulos das seções de trabalhos acadêmicos, conforme as seguintes
regras:
a) seção primária: o título desta seção deve ser formatado
em negrito, com todas as letras maiúsculas;
b) seção secundária: título desta seção deve ser formatado
em negrito, com apenas a inicial da primeira palavra em
maiúsculo;
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
59
Veja abaixo os exemplos de destaques no padrão SIBI/UFAL:
EXEMPLO 1: no sumário
1.
SEÇÃO PRIMÁRIA
5
ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
1.1
Seção secundária
5.1
Dados qualitativos
1.1.1
Seção Terciária
5.1.1
1.1.1.1
Seção quaternária
Elementos da gestão da informação para
repositórios
Estrutura gerencial
1.1.1.1.1 Seção quinária
5.1.1.1
5.1.1.1.1 Subprocessos
5.1.1.1.2 Projetos
5.1.1.1.3 Políticas
5.1.1.2
Disseminação da informação
5.1.1.2.1 Websites institucionais
5.1.1.2.2 Redes sociais digitais
5.1.1.2.3 E-mail Marketing
EXEMPLO 2: no texto
1 INTRODUÇÃO
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Donec auctor
ultrices lorem, a auctor metus. Sed sed placerat justo. Suspendisse faucibus
ex et auctor tempus. Aliquam erat volutpat.
1.1 Objetivos
Suspendisse faucibus ex et auctor tempus. Aliquam erat volutpat.
Aenean ut elit finibus, venenatis neque in, commodo justo. Quisque iaculis
nibh laoreet diam sagittis, eu sollicitudin elit ullamcorper.
1.1.1 Objetivo geral
Maecenas molestie posuere ligula sit amet scelerisque. Fusce
pharetra, lectus et suscipit blandit, turpis quam sagittis felis, at gravida nisl mi
sit amet ex. Mauris nec tellus arcu.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
60
5.1.3.1 Alíneas e subalíneas
Considerando a recomendação de limite de seções, caso
haja demanda por mais subdivisões, deve-se fazer o uso de alíneas e
subalíneas.
As alíneas são uma forma de estruturação da linguagem
escrita que divide um tema ou assunto em subtópicos enumerados.
Representam as subdivisões da seção de um documento, utilizadas
para organizar e detalhar os pontos essenciais.
Já as subalíneas são subdivisões das alíneas, sendo
empregadas para pormenorizar as informações necessárias.
Para fazer uso de alíneas, observe as seguintes diretrizes:
a) os assuntos que não possuem títulos próprios na
mesma seção devem ser subdivididos em alíneas;
b) o texto anterior às alíneas deve se finalizado por dois
pontos;
c) as alíneas devem ser ordenadas alfabeticamente por
letras minúsculas, seguidas de parêntese. Quando as
letras do alfabeto forem esgotadas, utilizam-se letras
dobradas;
d) as letras indicativas das alíneas devem estar recuadas
em relação à margem esquerda;
e) o texto da alínea deve ser iniciado por letra minúscula e
finalizado por ponto-e-vírgula;
f) a partir da segunda linha em diante, o início do texto
deve estar alinhado sob a primeira letra da primeira
linha da alínea;
g) quando houver subalíneas, o texto da alínea deve
começar com letra minúscula e terminar com dois
pontos;
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
61
h) a última alínea deve ser finalizada por ponto final.
Para as subalíneas, atente-se às regras a seguir:
a) devem ser iniciadas por um travessão seguido de
espaço;
b) devem apresentar recuo em relação à alínea;
c) o texto da subalínea deve iniciar por letra minúscula e
terminar por ponto e vírgula. Caso não haja alíneas
subsequentes, a última subalínea deve ser finalizada
por ponto final;
d) a partir da segunda linha em diante, o início do texto
deve estar alinhado sob a primeira letra da primeira
linha da subalínea.
5.1.4 Citação das seções
Para fazer a citação de seções, alíneas ou subalíneas no texto,
deve-se seguir o padrão apresentado nos exemplos a seguir:
Exemplos:
1)
... na seção 7...
2)
... ver 7.3 ...
3)
... em 8.2.1.2, § 2º ou ... 1º parágrafo de 8.2.1.2 ...
4)
Na alínea a, da seção 9.2...
5)
Na primeira subalínea, da alínea d ....
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
62
6 APRESENTAÇÃO DE SUMÁRIO – ABNT
NBR 6027:2012
A NBR 6027:2012 apresenta os princípios gerais para a
elaboração de sumários em quaisquer tipos de documentos.
6.1 Definição de sumário
O Sumário, último elemento pré-textual, enumera todas as
divisões, seções e demais partes de um documento, mantendo a
mesma ordem e grafia em que aparecem no texto, seguidos dos
respectivos números de página.
6.2 Formatação do sumário
O Sumário deve ser formatado conforme as seguintes
diretrizes:
a) o título "Sumário" deve ser centralizado e escrito com o
mesmo tipo de fonte utilizado nas seções primárias;
b) os elementos pré-textuais não devem ser incluídos no
sumário. Já os elementos pós-textuais, como referências
e anexos, embora não recebam numeração, devem ser
incluídos no sumário;
c) em documentos compostos por mais de um volume, cada
um deles deve conter um sumário completo.
ATENÇÃO:
Para a apresentação do Sumário, recomenda-se observar os
exemplos de destaques, disponíveis na página 59 deste Manual, e
padronizá-lo segundo as seguintes regras :
a) seção primária: título em negrito e todas as letras maiúsculas;
b) seção secundária: título em negrito com, apenas, a inicial da
primeira palavra em maiúsculo;
c) seção terciária e demais seções: título sem negrito, mantendo,
apenas, a primeira letra da primeira palavra em maiúsculo.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
Exemplo 1:
SUMÁRIO
1
2
INTRODUÇÃO..................................................................................9
BASES TEÓRICO-METODOLÓGICAS DA ANÁLISE DO
DISCURSO.....................................................................................15
2.1 Língua, discurso e ideologia........................................................ 16
2.2 Condições de produção do discurso...........................................19
2.3 Formação ideológica, formação discursiva e interdiscurso......22
2.4 Constituição do sujeito do discurso............................................ 26
3
PROCESSOS HISTÓRICOS E DISCURSIVOS SOBRE O USO
DE DROGAS: ESTADO, FAMÍLIA, ACOLHIMENTO E
ADOÇÃO........................................................................................30
3.1 Origem e constituição do Estado................................................. 31
3.2 Função social do Estado no discurso sobre
as drogas....................................................................................... 37
3.2.1 Aspectos legais e políticos do uso de drogas................................... 42
3.2.2 Concepções do uso de drogas no Brasil.......................................... 46
3.3 Família e Estado: “acolher” e “adotar”, a questão do uso
problemático de drogas................................................................50
4
PROPAGANDA GOVERNAMENTAL DE SERVIÇO:
CONTRADIÇÕES DISCURSIVAS E EFEITOS DE SENTIDO.......61
4.1 Estado e propaganda governamental de serviço:
contradições no discurso............................................................62
4.2 Materialização de práticas discursivas que simulam
“acolhimento” e “adoção”: efeitos de sentido..........................77
5
CONCLUSÃO................................................................................ 99
REFERÊNCIAS............................................................................102
Fonte: RIUFAL (2021)
63
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
Exemplo 2:
SUMÁRIO
1
2
APRESENTAÇÃO...........................................................................9
ARTIGO: SENTIDOS SOBRE A SEXUALIDADE E
REVERBERAÇÕES NA FORMAÇÃO EM SAÚDE......................12
2.1 Introdução.................................................................................... 13
2
Percurso metodológico............................................................... 21
2.3 Procedimentos iniciais para a análise........................................ 27
2.4 Resultados e discussão.............................................................. 29
2.4.1 Sexualidade e lugar........................................................................39
2.4.2 Sexualidade e comida.................................................................... 43
2.4.3 Sexualidade e objeto.....................................................................45
2.4.4 Sexualidade e filme........................................................................47
2.5 Considerações finais...................................................................49
REFERÊNCIAS............................................................................ 52
3
PRODUTO.....................................................................................57
3.1 Relatório da construção e articulação entre pesquisa e
projeto de extensão para a formação em saúde sobre a
temática sexualidade...................................................................57
3.2 Oficina: erotizando a sexualidade na formação em saúde........ 61
3.3 Apresentação da metodologia da pesquisa em congresso...... 62
3.4 Publicação da metodologia da pesquisa ....................................63
4
CONSIDERAÇÕES GERAIS DO TRABALHO ACADÊMICO....... 67
REFERÊNCIAS.............................................................................69
APÊNDICES..................................................................................74
ANEXOS........................................................................................95
Fonte: RIUFAL (2021)
64
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
65
7 APRESENTAÇÃO DE CITAÇÕES –
ABNT NBR 10.520:2023
O uso de livros, textos e artigos de periódicos científicos é
indispensável para a elaboração de trabalhos acadêmicos. Esses
materiais, entre outros, são essenciais para referendar ou
questionar as ideias do autor durante a redação do trabalho.
Para utilizar adequadamente essas fontes, é fundamental
entender o conceito de citação. Segundo a NBR 10.520 (ABNT,
2023), citação é a "menção de uma informação extraída de outra
fonte". As citações, retiradas dos documentos pesquisados, são
úteis para confirmar as ideias desenvolvidas pelo autor ao longo de
seu raciocínio.
A seguir, observe as orientações gerais sobre citação.
7.1
Orientações Gerais
a) todas as fontes citadas no trabalho devem estar presentes
na lista de referências ou nas notas de rodapé.
Exemplo 1:
No texto:
"Os livros são para usar" (RANGANATHAN, 2009, p. xi).
Na lista de referências:
RANGANATHAN, Shiyali Ramamrita. As cinco leis da
biblioteconomia. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2009.
Exemplo 2:
No texto:
“Apesar da evolução das formas de comunicação e das tecnologias
da informação, sem dúvida alguma, a leitura ainda é a maior via de
obtenção de informações" (Dumont)1 .
Na nota de rodapé:
1 DUMONT, Lígia Maria Moreira. Leitura e cognição: possíveis
entrelaçamentos. [em itálico] In: ENCONTRO NACIONAL DE
PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 7., 2006, Marília. Anais
[…] Marília: UNESP, 2006. Disponível em:
http://repositorios.questoesemrede.uff.br/repositorios/bitstrea
m/handle/123456789/1272/L%c3%adgia%20Maria%20MoreiraDUMONT.pdf?sequence=1. Acesso em: 12 dez. 2020.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
66
b) supressões, interpolações, acréscimos, comentários,
ênfases ou destaques devem ser indicados conforme
demonstrado nos itens a seguir.
— supressões: [...]
Exemplo:
Barbour (1971, p. 35) descreve: “O estudo da morfologia dos
terrenos [...] ativos [...]”..
— interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]
Exemplo:
“Com ela, [a professora] a leitura da palavra, da frase, da sentença,
jamais significou uma ruptura com a ‘leitura’ do mundo” (Freire,
2011, p. 24).
— ênfases ou destaques: em negrito
Exemplo:
"A divisão de renda é tal que apenas os bolsões situados no centrosul do país podem pensar em consumir [...]" (Coelho, 1996, p. 75,
grifo nosso).
c) informações obtidas de fontes ainda não publicadas
formalmente (palestras, discursos, comunicações, entre
outros) devem ser indicadas no texto ou em nota.
Exemplo 1:
Em discurso proferido por John A. Smith no Congresso
Internacional de Engenharia Genética, em Londres, em outubro de
2001, foi informado que o novo medicamento estará disponível até
o final do semestre de 2001.
Exemplo 2:
No texto:
O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre
(informação verbal)1.
Na nota de rodapé:
1
Notícia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional
de Engenharia Genética, em Londres, em outubro de 2001.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
67
d) caso o trabalho citado ainda esteja em fase de elaboração,
esse fato deve ser mencionado em uma nota de rodapé.
Exemplos:
No texto:
Os poetas selecionados contribuíram para a consolidação da
poesia no Rio Grande do Sul, séculos XIX e XX. 1
Na nota de rodapé:
¹ Poetas rio-grandenses, de autoria de Elvo Clemente, a ser editado
pela EDIPUCRS, 2002.
7.2
Tipos de Citação
7.2.1 Citação direta (literal ou textual)
A citação direta refere-se à transcrição exata de um trecho do
texto de outro autor. Esse tipo de citação pode ser apresentado de
duas formas:
a) citação curta (até três linhas): deve ser incorporada ao texto
principal e destacada entre “aspas duplas”. Para indicar
uma citação dentro de outra citação, utilize ‘aspas simples’.
secundária.
Exemplo 1:
Oliveira e Leonardos (1943, p. 146) dizem que a "[...] relação da série
São Roque com os granitos porfiróides pequenos é muito clara”.
Exemplo 2:
“Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é
uma psicanálise da filosofia [...]” (Derrida, 1967, p. 293).
b) citação longa (mais de três linhas): deve ser transcrita em
espaço simples, destacada do texto com recuo padronizado
em relação à margem esquerda, utilizando fonte menor
(tamanho 10 ou 11) e sem aspas. Para fins de padronização,
o SIBI/UFAL recomenda o recuo de 4 cm.
Exemplo:
Um currículo baseado em REA pode ajudar o
consórcio de universidades envolvidas na UAB a
desenvolver e compartilhar recursos para
treinamento de professores gratuitamente, ao
mesmo tempo em que promove a cultura de
adaptação e reuso de conteúdos na educação
(Santos, 2006, p. 31-32).
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
68
c) ponto final: sinal gráfico utilizado para encerrar a frase que
contém a citação, e não a citação em si.
Exemplo 1:
“[...] A biblioteca é um organismo em crescimento" (Ranganathan,
2009, p. xi ).
Exemplo 2:
Freire (1981, local. 10) nos explica que "estudar não é um ato de
consumir ideias, mas de criar e recriá-las”.
d) volume, tomo e/ou seção: quando existirem, devem ser
indicados antes da referência da página, precedidos pelo
termo abreviado que os descreve.
ATENÇÃO:
Esta orientação não se aplica à citação de publicações
periódicas, nas quais o volume e o número não devem ser
indicados.
Exemplo:
Linguagem é um conceito fundamental no estudo da computação,
pois se trata de uma forma precisa de expressar problemas,
permitindo um desenvolvimento formal adequado ao estudo da
computabilidade" (Diverio; Menezes, 2011, v.5, p. 25).
e) documentos não paginados: em citações diretas de
documentos não paginados, recomenda-se indicar a
localização do trecho citado conforme consta no
documento original.
Para indicar o número de página em publicações
eletrônicas sem paginação específica, deve-se utilizar o número
apresentado pelo localizador6 do software de leitura utilizado (PDF,
DOC, DOCX, etc.), precedido pela abreviatura (local.). Na ausência
desse recurso no software, pode-se realizar a contagem manual das
páginas, devendo essa numeração também ser precedida pela
abreviatura "local.".
6
Refere-se ao mostrador de quantidade e do número de páginas, recurso presente na maioria
dos softwares de leitura de documentos/arquivos de formato digital (PDF, DOC, DOCX, etc.).
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
69
Exemplo 1:
"É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a
Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a
ela associados" (Brasil, 2002, art. 1).
Exemplo 2:
"Rodei o globo, hoje 'to certo de que todo mundo é um" (Principia,
2019, 2 min 18s).
Exemplo 3:
"Nas páginas seguintes você encontrará todas as normas
necessárias para elaboração do seu trabalho acadêmico [...]"
(Araujo, 2023, local. 3)
f) destaques: utilizados para enfatizar trechos em uma
citação direta. Recomenda-se o uso de negrito para essa
finalidade. A expressão "grifo nosso" ou "grifo próprio"
deve ser adicionada como o último elemento na chamada
da citação.
Exemplo
“[...] para que não tenha lugar a produção de degenerados, quer
physicos quer moraes, misérias, verdadeiras ameaças à
sociedade” (Souto, 1916, p. 46, grifo nosso).
ATENÇÃO:
Se no trecho citado já houver um destaque em sua versão
original, não existe a necessidade de informar o grifo.
g) traduções: se for necessário traduzir o texto citado, deve-se
indicar a tradução utilizando as expressões "tradução
nossa" ou "tradução própria", que devem ser acrescentadas
como o último elemento da chamada da citação.
Exemplo:
“Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si
mesmo [...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu
pecado.” (Rahner, 1962, v. 4, p. 463, tradução nossa).
h) entrevistas e/ou depoimentos: recomenda-se seguir as
orientações gerais de transcrição, incluindo a indicação da
responsabilidade em maiúsculas ou minúsculas, conforme
o caso.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
70
Em casos necessários, é permitido omitir o nome da pessoa
entrevistada.
Exemplo:
“A família é um núcleo de convivência, unido por laços afetivos,
que normalmente compartilha o mesmo teto” (Entrevistado A).
ATENÇÃO:
A transcrição de entrevistas e/ou depoimentos que não
foram formalmente publicados não deve ser incluída na lista
de referências.
i) incorreções ortográficas ou gramaticais: quando há
incorreções ortográficas e/ou gramaticais no texto citado,
assim como quaisquer incoerências, se faz necessário
transcrevê-lo exatamente como se apresenta, sem
quaisquer correções.
ATENÇÃO:
No caso demonstrado acima (alínea i), o SIBI/UFAL
recomenda que, após a incorreção identificada seja
acrescentada a expressão em latim 'sic' entre parênteses,
cujo significado é 'assim estava escrito', evidenciando que o
texto original foi redigido daquela forma.
7.2.2 Citação indireta ou paráfrase
Reproduz as ideias da fonte consultada sem, no entanto,
transcrever o texto literalmente. Trata-se de uma transcrição livre
do autor consultado. Em outras palavras, reproduz as ideias do
autor, sem utilizar suas palavras exatas. Nesse caso, ao citar a fonte,
não é necessário especificar a página.
A citação indireta pode ser apresentada de duas formas,
conforme os exemplos a seguir:
Exemplo 1:
A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade
mostrada, conforme a classificação proposta por Authier-Reiriz
(1982).
Exemplo 2:
A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade
mostrada, conforme a classificação (Reiriz,1982).
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
71
7.2.3 Citação de citação
A citação de citação ocorre quando o autor do trabalho
transcreve uma citação que já foi mencionada pelo autor da fonte
consultada. Em outras palavras, é a reprodução direta ou indireta
de um texto que não foi retirado do seu documento original.
Nesse caso, os elementos na chamada da citação devem ser
indicados na seguinte ordem:
1º
Autoria ou primeira palavra
do título da fonte original;
5º
Autoria ou primeira palavra do
título da fonte consultada;
2º
Ano de publicação da fonte
original;
6º
Ano de publicação da fonte
consultada;
3º
Número da página da fonte
original (se aplicável);
7º
Número da página da fonte
consultada (se aplicável).
4º
A expressão em latim ‘apud’;
Exemplo 1:
Segundo Kotler (1978, apud Amaral, 1998)7, o marketing é “[...] a
análise, planejamento, implementação e controle de programas
cuidadosamente formulados que visam proporcionar trocas
voluntárias de valores ou utilidades dos mercados-alvos, com
propósitos de realizar objetivos organizacionais”.
Exemplo 2:
Alguns objetivos apontados nas Diretrizes
Curriculares Nacionais da Educação Básica são:
I – sistematizar os princípios e diretrizes gerais
da Educação Básica contidos na Constituição, na
LDB [...], traduzindo-os em orientações que
contribuam para assegurar a formação básica
comum nacional, tendo como foco os sujeitos
que dão vida ao currículo e à escola (Brasil, 2013,
p. 7 apud Brasil, 2016, p. 7).
7.3
Sistema de Chamada da Citação
Todas as citações, independentemente do tipo, devem conter,
obrigatoriamente, a indicação de sua fonte. Essa indicação,
denominada chamada, permite ao leitor localizar as referências
completas das fontes utilizadas no trabalho. A chamada pode
seguir os sistemas autor-data ou numérico.
7
KOTLER, Philip. Marketing para as organizações que não visam o lucro. São Paulo : Atlas,
1978. 430p.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
72
Citações bem escolhidas enriquecem o trabalho. No entanto, é
importante destacar que não se deve transcrever uma passagem de
outro autor sem a devida referência, pois isso se caracteriza como
plágio, ato considerado crime.
7.3.1 Sistema Autor-Data
Neste sistema, devem ser indicados os dados essenciais para
identificar a fonte consultada. Isso inclui informações relacionadas
à indicação de responsabilidade8 da fonte, o ano de publicação, as
páginas ou a localização do trecho citado, todos separados por
vírgulas e contidos entre parênteses, conforme o caso.
Observe a seguir as diretrizes gerais sobre a indicação de
responsabilidade:
7.3.1.1 Diretrizes gerais para indicação de responsabilidade
a) pessoa física: quando a responsabilidade da fonte for de
uma pessoa física, a indicação deve ser feita com o
sobrenome da pessoa em letras maiúsculas e minúsculas.
Exemplo 1:
No entendimento de Schweitzer (2007, p. 83), “O bibliotecário deve
ser o educador, capacitando os usuários a se tornarem
permanentemente autônomos para fazer suas pesquisas com
eficiência e eficácia [...]”.
Exemplo 2:
Conforme a classificação proposta por Authier-Reiriz (1982), a
ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade
mostrada.
b) pessoa jurídica: quando se tratar de uma pessoa jurídica,
ou seja, uma instituição, a indicação deve ser realizada pelo
nome completo ou sigla da instituição, utilizando letras
maiúsculas e minúsculas. Recomenda-se que as siglas das
instituições sejam escritas em letras maiúsculas.
8
Refere-se à participação de pessoa ou instituição na elaboração da fonte. A indicação de
responsabilidade pode envolver autoria, coordenação, organização, edição, entre outros.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
73
Exemplo 1:
[...] informação central de uma tabela é o dado numérico e todos os
outros elementos que a compõem têm a função de complementá-lo
e explicá-lo" (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 1993, p.
7).
Exemplo 2:
As referências listadas em um trabalho acadêmico, referem-se ao
conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um
documento que permite a sua identificação individual (ABNT,
2018, p. 3).
c) instituição governamental da administração direta 9:
nesse caso, a indicação deve ser realizada pelo nome do
órgão superior ou da jurisdição a que está vinculada.
Exemplo:
No texto:
"[...] Se por um lado, o avanço da obstetrícia contribuiu com a
melhoria dos indicadores de morbidade e mortalidade materna e
perinatais, por outro permitiu a concretização de um modelo que
considera a gravidez, o parto e o nascimento como doenças e não
como expressões de saúde [...]" (Brasil, 2017, p. 4).
Na lista de referências:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e
Insumos Estratégicos. Departamento de Gestão e Incorporação de
Tecnologias em Saúde. Diretrizes nacionais de assistência ao
parto normal: versão resumida. Brasília, DF: Ministério da Saúde,
2017.
d) fontes sem indicação de responsabilidade: nestes casos, a
indicação deve ser feita pelo título, seguindo as orientações
a seguir:
— título composto por apenas uma palavra: neste caso, a
indicação deve ser feita pela própria palavra.
Exemplo:
No texto:
"O inglês é uma língua germânica” (Inglês, 2012, p. 7).
9
Entidade ou órgão do governo que integra a estrutura central do Poder Executivo: ministérios,
secretarias, departamentos e agências governamentais, entre outros.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
74
Na lista de referências:
INGLÊS: guia de conversação. São Paulo: Lonely Planet: Globo
Livros, 2012.
— título composto por mais de uma palavra: neste contexto,
utiliza-se a primeira palavra do título seguida de uma
supressão indicada por [...].
Exemplo:
No texto:
"O programa 'Caça Asteroides' tem como principais objetivos
identificar corpos celestes que possam representar riscos
potenciais para o planeta Terra e, ao mesmo tempo, estimular o
interesse dos estudantes pelo campo da ciência e tecnologia"
(Estudantes [...], 2023).
Na lista de referências:
ESTUDANTES da rede pública do Pará descobrem asteroide e são
convocados pela NASA. Mídia Ninja, [S.l.], 7 jul. 2023. Disponível
em: https://midianinja.org/news/estudantes-da-rede-publica-dopara-descobrem-asteroide-e-sao-convocados-pela-nasa/. Acesso
em: 30 ago. 2023
— título iniciado por artigo (definido ou indefinido): nesta
situação, a indicação deve ser feita pelo artigo, seguido
da palavra subsequente e da supressão indicada por [...].
Exemplo:
No texto:
Segundo O Desafio [...] (2008, p. 3) “Os projetos pedagógicos das
escolas devem ter como finalidade a formação para a cidadania”.
Na lista de referências:
O DESAFIO da disciplina nas escolas. Gestão em Rede, Brasília, DF:
Conselho Nacional de Secretários de Educação, n. 89, p. 3, out.
2008.
— título iniciado por monossílabo: neste caso, a indicação
deve ser feita com o monossílabo, seguido da palavra
subsequente e da supressão indicada por [...].
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
75
Exemplo:
No texto:
“Em Nova Londrina (PR), as crianças são levadas às lavouras a
partir dos 5 anos” (Nos canaviais [...], 1995, p. 12).
Na lista de referências:
NOS CANAVIAIS, mutilações em vez de lazer e escola. O Globo, Rio
de Janeiro, ano 70, n. 22.516, 16 jul. 1995. O País, p. 12.
— citações de fontes com quatro ou mais autores: nesta
situação, há duas alternativas: citar o primeiro autor da
obra seguido da expressão 'et al.' (opção 1) ou listar
todos os autores (opção 2). Qualquer que seja a escolha,
a mesma abordagem deve ser usada em todas as citações
ao longo do documento.
Exemplo - opção 1:
"Observa-se, nos últimos anos, um resgate da presença de
mulheres apoiando a parturiente no momento do parto, onde as
mesmas são caracterizadas como doulas" (Lins et al., 2019, p.
1265).
Exemplo - opção 2:
"Observa-se, nos últimos anos, um resgate da presença de
mulheres apoiando a parturiente no momento do parto, onde as
mesmas são caracterizadas como doulas" (Lins; Paiva; Souza; Lima;
Albuquerque, 2019, p. 1265).
ATENÇÃO:
Independentemente do recurso escolhido na chamada
da citação, é aconselhável incluir o nome de todos os
autores na lista de referências.
No que diz respeito à apresentação da chamada da citação,
as seguintes recomendações devem ser consideradas:
7.3.1.2 Apresentação da chamada de citação
a) menção da fonte antes do trecho citado: quando a fonte
consultada for mencionada antes do trecho citado, a
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
76
citação deve, em primeiro lugar, ser apresentada com a
indicação da responsabilidade, seguida pelas seguintes
informações entre parênteses: ano de publicação e a
página ou localização, no caso de citação direta.
Exemplo 1:
Oliveira e Leonardos (1943, p. 146) dizem que a “[...] relação da
série São Roque com os granitos porfiróides pequenos é muito
clara”.
Exemplo 2:
Para ilustrar essas reflexões sobre a leitura, Freire (2011, p. 24)
entrelaça suas próprias vivências da infância em seus primeiros
passos como leitor e estudante :"[...] fui alfabetizado no chão do
quintal de minha casa, à sombra das mangueiras, com palavras do
meu mundo e não do mundo maior dos meus pais".
Exemplo 3:
Segundo Santos (1994, p. 57) "quando se procura estudar a cultura
popular, a primeira dificuldade é a de como tratá-la".
b) menção da fonte após o trecho citado: quando a fonte
consultada for mencionada após o trecho citado, a
indicação de responsabilidade, o ano de publicação e a
paginação ou localização (se aplicável) devem ser
apresentados entre parênteses, de acordo com os
exemplos a seguir:
Exemplo 1:
Por ser exato
O amor não cabe em si
Por ser encantado
O amor revela-se
Por ser amor
Invade e fim (Djavan, 1982)
Exemplo 2:
Assim, do ponto de vista da Ecologia da Informação, a Gestão da
Informação baseia-se “na maneira como as pessoas criam,
distribuem, compreendem e usam a informação” (Davenport,
1998, p. 14).
Exemplo 3:
"A tradição escolar, que sempre se valeu dos textos teatrais em
seus programas [...]" (Bajard, 1994, p. 55)
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
77
ATENÇÃO:
Em ambas as formas de apresentação da chamada da
citação, a grafia da indicação de responsabilidade
(autoria) deve seguir o padrão de ter a primeira letra em
maiúsculo ou, no caso de instituição, as iniciais em
maiúsculo e as demais letras em minúsculo.
c) sobrenome e data de publicação idênticos: quando dois
autores compartilham o mesmo sobrenome e têm obras
publicadas no mesmo ano, a citação deve ser elaborada com
as iniciais de seus prenomes. Persistindo a coincidência, os
prenomes completos devem ser mencionados por extenso.
Exemplo 1:
(Barbosa, C., 1958)
(Barbosa, O., 1958)
Exemplo 2:
(Barbosa, Cássio, 1965)
(Barbosa, Celso, 1965)
Exemplo 3:
De acordo com Cássio Barbosa (1965) e Celso Barbosa (1965)
Exemplo 4:
Segundo O. Barbosa (1958)
Segundo C. Barbosa (1958)
d) diferentes documentos sob a mesma responsabilidade e
publicados no mesmo ano: nesse contexto, deve-se utilizar
letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data, sem
deixar espaços, a fim de distinguir as publicações.
Exemplos:
A Secretaria Nacional da Atenção Especializada do Ministério da
Saúde engloba atenção hospitalar e domiciliar (Brasil, 2005b).
A informação foi repassada pela Secretaria Nacional de Atenção
Básica do Ministério da Saúde (Brasil, 2005a).
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
78
e) chamadas de citações indiretas de diversos documentos
sob a mesma responsabilidade, mencionados
simultaneamente e publicados em anos diferentes: as
datas desses documentos devem estar em ordem
cronológica, separadas por vírgula, conforme os exemplos
a seguir.
Exemplo 1:
(Cruz; Correa; Costa, 1998, 1999, 2000)
Exemplo 2:
Cruz, Correa e Costa (1998, 1999, 2000)
f) chamadas de citações indiretas de duas ou mais fontes:
essas chamadas, quando mencionadas simultaneamente
dentro dos parênteses, devem ser separadas por ponto e
vírgula. Sugere-se que a menção seja organizada em ordem
alfabética.
Exemplos:
Na literatura autores como (Blattmann; Dutra, 1999; Mueller, 2000;
Noah; Braun, 2002), dentre outros, afirmam que as atividades dos
bibliotecários nos sistemas de EAD podem se categorizar em
quatro atividades.
Diversos autores salientam a importância do acontecimento
desencadeador no início de um processo de aprendizagem (Cross,
1984; Knox, 1986; Mezirow, 1991).
7.3.2 Sistema Numérico
Neste sistema, a indicação da fonte é realizada por capítulo ou
seção, utilizando-se uma numeração única e consecutiva em
algarismos arábicos.
A seguir, apresentam-se as diretrizes gerais relacionadas ao
Sistema Numérico.
7.3.2.1 Diretrizes gerais do Sistema Numérico
a) numeração correspondente à fonte citada: essa
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
79
numeração deve remeter à lista de referências no final do
documento ou a uma seção/parte específica, seguindo a
mesma sequência em que aparecem no texto pela primeira
vez. A fonte consultada quando repetida deve ser indicada
pela mesma numeração.
Exemplos:
No texto:
Ainda que, segundo Correia Júnior, inúmeras vezes o empresário
acabe por esquecer que a finalidade do Direito seja a plena
realização da dignidade da pessoa humana, mas não o patrimônio,
no presente contexto, os interesses individuais devem ser
interpretados paralelamente aos sociais.1
A ideia de Responsabilidade Social Empresarial se aprofunda com
a crise do Estado Social, pois, sem condições de financiar sozinho
suas propostas, muitas obrigações passam a ser assumidas pelos
empresários. ¹
Na lista de referências:
1 CORREIA JÚNIOR, José Barros. A função social e a
responsabilidade social da empresa perante os stakeholders.
2013. 258 f. Tese (Doutorado em Direito) – Faculdade de Direito
de Recife, Universidade Federal de Pernambuco, UFPE, Recife.
b) indicação da numeração: essa indicação pode ser realizada
de duas formas, alinhada ao texto entre parênteses ou em
expoente.
Exemplo - opção 1:
"Diz Rui Barbosa: “[...] tudo é viver, previvendo [...]” (15, p. 34).
Exemplo - opção 2:
Diz Rui Barbosa: “[...] tudo é viver, previvendo [...]” 15, p. 34.
ATENÇÃO:
Uma nova sequência numérica pode ser iniciada em cada
seção ou parte do trabalho, mas não a cada folha.
c) citação direta: para esse tipo de citação, o número da página
ou o localizador, se houver, deve ser indicado após o
número da fonte no texto, separado por vírgula e um
espaço. O número da página deve ser precedido pela letra 'p'
em minúscula, seguida de um ponto (p.). O número do
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
80
localizador, em publicações eletrônicas, deve ser precedido
pela abreviatura correspondente (local.).
Exemplo - opção 1:
No texto:
“As atividades ligadas à organização da informação são aquelas
que historicamente integram o perfil mais técnico do exercício
profissional. A predominância delas no fazer bibliotecário [...]” 1, p. 5.
Na lista de referências:
1 SILVA, A. L.; GOMES, H. F. O fazer bibliotecário na percepção do
profissional na contemporaneidade: um estudo na cidade de
Salvador-Bahia. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 11., 2010, Rio de Janeiro. Anais
eletrônicos [...]. Rio de Janeiro: ANCIB, 2010. Disponível em:
http://enancib.ibict.br/index.php/enancib/xienancib/paper/view
File/3522/2647. Acesso em: 17 set. 2018.
Exemplo - opção 2:
No texto:
“As atividades ligadas à organização da informação são aquelas
que historicamente integram o perfil mais técnico do exercício
profissional. A predominância delas no fazer bibliotecário [...]” (1,
p.5).
Na lista de referências:
1 SILVA, A. L.; GOMES, H. F. O fazer bibliotecário na percepção do
profissional na contemporaneidade: um estudo na cidade de
Salvador-Bahia. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 11., 2010, Rio de Janeiro. Anais
eletrônicos [...]. Rio de Janeiro: ANCIB, 2010. Disponível em:
http://enancib.ibict.br/index.php/enancib/xienancib/paper/view
File/3522/2647. Acesso em: 17 set. 2018.
d) notas: o sistema numérico de citação não pode ser utilizado
quando houver notas.
7.4
Notas
As notas têm o propósito de apresentar comentários,
explicações, justificações e informações adicionais. Podem ainda
indicar fontes, corroborar declarações ou fundamentar dados que
não necessitem ser incorporados ao corpo principal do texto.
Existem dois tipos: notas de Referência e notas Explicativas.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
81
7.4.1 Instruções gerais para a formatação de notas
a) indicação: as notas devem ser indicadas no texto com
números arábicos consecutivos. Não devem ser utilizadas
quando o sistema numérico de citações for empregado.
b) localização: as notas devem ser posicionadas no rodapé da
página, nas margens da mancha gráfica ou no final do
artigo, capítulo ou documento.
Exemplo:
No texto:
O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre.1
Na nota:
1
Notícia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia
Genética, em Londres, em outubro de 2001.
c) tipo de fonte: as notas devem ser grafadas com o tipo de
fonte já utilizado no corpo do texto, porém em tamanho
menor (10 ou 11).
d) alinhamento: as notas devem ser justificadas
horizontalmente. Para notas que se estendem por mais de
uma linha, as linhas subsequentes devem seguir o
alinhamento da primeira, mantendo o número expoente
em destaque.
Exemplo:
No texto:
O modelo genérico de gestão da informação científica de
Leite (2011)11 considera os processos de gestão da informação,
elementos do sistema de comunicação científica, dimensões do
acesso aberto, aspectos do ambiente de instituições de pesquisa e
das forças externas ao ambiente institucional [...].
Na nota:
11
O modelo é fruto da tese defendida em 2011. Já em produção mais recente
realizada em coautoria (Leite; Costa, 2018), acrescenta-se o termo ‘Digital’,
alterando a sigla, antes Gestão da Informação Científica (GIC), para GICD.
Entretanto, para esta pesquisa, adotou-se a sigla GIC, uma vez que a nova
nomenclatura do modelo não alterou o seu conteúdo, e, também, pelo fato de,
na atualidade, os repositórios institucionais serem, majoritariamente,
ambientes digitais.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
82
e) espaçamento: as notas devem manter um espaçamento
entrelinhas simples (1 cm) e um filete de 5 cm (conforme o
padrão do editor de texto)..
f) hyperlink: esse recurso pode ser utilizado nas notas de
documentos digitais.
7.4.2 Notas de Referência
As notas de referência indicam a fonte de citação e
corroboram as afirmações presentes no trabalho acadêmico ou
científico.
7.4.2.1 Orientações para o uso de Notas de Referência
a) indicação: as notas de referência devem ser indicadas no
texto por meio de números arábicos consecutivos,
seguindo uma numeração sequencial única por capítulo.
ATENÇÃO:
Não esqueça! A numeração das notas deve ser reiniciada
a cada novo capítulo e não a cada página.
b) apresentação: as notas de referência, além de serem
posicionadas no rodapé da página, entre as margens,
separadas do texto por um espaço entrelinhas simples e
um filete de 5 cm (conforme o padrão do editor de texto),
também devem ser apresentadas em formato de lista
(ordem alfabética) ao final do artigo, seção ou documento.
ATENÇÃO:
O SIBI/UFAL recomenda que a lista de referências seja
colocada em ordem alfabética ao final do documento,
conforme as orientações descritas no capítulo 8 deste
manual.
c) primeira citação de uma fonte: a referência completa de
uma fonte deve ser indicada em nota quando ela for citada
pela primeira vez.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
83
Exemplos:
¹ ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva,
1992.
² SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho
científico. 24. ed. rev. atual. São Paulo: Cortez, 2016.
³ CORRADO, Frank. M. A força da comunicação. São Paulo:
Makron, 1994.
d) abreviação da citação: a partir da segunda vez em que a
fonte for citada no documento, a indicação pode ser
abreviada conforme as seguintes opções:
— uso da abreviatura ‘ref’:
Na nota de referência, ao mencionar uma fonte pela
segunda vez, pode-se repetir a referência completa ou
apenas indicar a responsabilidade, em letras maiúsculas,
seguida da expressão ‘ref.’, do número expoente
respectivo e da página ou, no caso de citações diretas, da
localização.
Para sua melhor compreensão, confira o modelo e o
exemplo apresentados a seguir:
Modelo:
Referência completa da fonte (quando citada pela
primeira vez).
4
5
AUTORIA, ref. 4, p. 00
Exemplos:
No texto:
"[...] É desta massa que nós somos feitos? metade de indiferença e
metade de ruindade [...]" 4, p. 19.
"A primeira tentação do estudante é fazer uma tese que fale de
muitas coisas" 5, p. 35.
"[...] Mandou parar o táxi um quarteirão antes, misturou-se com as
pessoas que seguiam na mesma direção, como que deixando-se levar
por elas, anônima e sem nenhuma culpa notória". 8
"Em última análise, fazer uma tese é como exercitar a memória". 9
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
84
Na nota:
SARAMAGO, José. Ensaio sobre a cegueira. São Paulo:
Companhia das Letras, 1996.
5 ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva,
1992.
8 SARAMAGO, ref. 4, p. 15.
9 ECO, REF. 5, p. 32.
4
— uso de expressões em latim:
Na nota de referência, quando uma mesma fonte
for citada pela segunda vez, pode-se apresentar a chamada
da citação incluindo-se a indicação de responsabilidade,
seguida do ano de publicação e da página ou, no caso de
citações diretas, da localização.
A partir da terceira citação de uma mesma fonte de
informação, é possível utilizar expressões em latim nas
notas de referência.
Para facilitar a compreensão sobre o uso de cada
expressão em latim, observe o modelo, as indicações e os
exemplos apresentados a seguir:
Modelo:
Referência completa --> primeira citação da fonte
8 AUTORIA, ano, p. 00 (segunda citação da mesma fonte)
9 Expressão em latim, ano, p. 00 (terceira citação em
diante)
4
a) ibidem ou ibid.: expressão em latim que significa
‘na mesma obra’. Deve ser utilizada quando a
obra imediatamente anterior for do mesmo autor
e do mesmo documento. Nesse caso, a nota deve
ser indicada pela abreviatura "Ibid.", seguida do
número da página ou localização, se houver.
Exemplos:
¹ ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva,
1992.
² ECO, 1992, p. 10.
³ Ibid., p. 37.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
85
ATENÇÃO:
A expressão "Ibid." deve ser empregada somente na
mesma página ou folha da citação à qual se refere.
b) idem ou id.: significa 'igual ao anterior'.
Expressão em latim que deve ser utilizada
quando a obra imediatamente anterior
pertencer ao mesmo autor, porém, a um
documento diferente. A nota deve ser
identificada pela abreviatura "Id.", seguida do
ano e da página ou, se aplicável, da localização.
ATENÇÃO:
A expressão "Id.", somente, deve ser utilizada na mesma
página ou folha da citação a que se refere
Exemplos:
¹ RICE, Anne. A hora das bruxas. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.
2 RICE, 1992, p. 402.
³ Id.,1996, p. 95.
c) loco citatum ou loc. cit.: expressão em latim que
significa ‘no lugar citado’. Deve ser utilizada
quando a fonte e a localização exata já foram
previamente mencionadas, mas as citações não
foram apresentadas sequencialmente. Nesse
caso, a nota deve conter o nome do autor, seguido
da abreviatura "loc. cit.".
Exemplos:
¹ ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva,
1992.
2 CORRADO, Frank M. A força da comunicação. São Paulo:
Makron, 1994.
3 ECO, loc. cit.
d) opus citatum ou op. cit.: significa "na obra
citada" e é usada, na mesma obra, quando as
citações não são sequenciais. A nota deve incluir
o nome do autor, seguidos de "op. cit." e, se
aplicável, do número da página ou localização.
Deve ser utilizada apenas na mesma página ou
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
86
folha da citação a que se refere.
Exemplos 1:
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva,
1992.
2 CORRADO, Frank. M. A força da comunicação. São Paulo:
Makron, 1994.
3 ECO, op. cit., p. 59.
1
ATENÇÃO:
Se na mesma página houver duas obras diferentes de um
mesmo autor, o termo latino opus citatum não deve ser
utilizado. Nesse caso, a chamada de citação deve ser
abreviada, incluindo a indicação de responsabilidade, o
ano e a página, conforme demonstrado, abaixo, nos
"Exemplos 2".
Exemplos 2:
ECO, 1992, p. 15.
² CORRADO, Frank. M. A força da comunicação. São Paulo:
Makron, 1994.
³ ECO, 1998, p. 33.
4 SARAMAGO, 1996, p. 36
5 ECO, 1998, p. 39.
1
e) passim: termo em latim que significa ‘aqui e ali’,
‘em vários trechos’ ou ‘em diversas passagens’.
Deve ser utilizado quando a informação citada
constar em diversos trechos de uma mesma
fonte consultada.
Exemplo:
SARAMAGO, José. Ensaio sobre a cegueira. São Paulo:
Companhia das Letras, 1996.
² SARAMAGO, 1996, passim.
1
f) sequentia ou et seq.: expressão que significa
'seguinte' ou 'que se segue'. Deve ser usada para
indicar a página citada e as subsequentes na obra
consultada. Nessa situação, a nota de referência
deve conter o nome do autor, o ano, a página
consultada e a abreviatura "et seq.".
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
87
Exemplo:
CORRADO, Frank M. A força da comunicação. São Paulo:
Makron, 1994. p. 21 et seq.
1
g) apud: termo em latim que significa 'citado por',
'conforme' e 'segundo'. Deve ser utilizado para
indicar uma citação de citação (ver subitem
"7.2.3", p. 68). Na nota de referência, é necessário
indicar a autoria e o ano da fonte original,
seguidos pela expressão "apud", e então a
autoria, o ano e o número da página da fonte
consultada (se aplicável).
Exemplos:
¹LAKATOS apud RUIZ, 1980. p. 16.
ATENÇÃO:
No corpo do texto, somente os termos "apud" e "et al." são
adequados para uso direto. As expressões 'idem', 'ibdem',
'loco citatum', 'opus citatum', 'passim' e 'sequentia' devem
ser utilizadas exclusivamente nas notas de referência.
7.4.3 Notas Explicativas
As notas explicativas são utilizadas para esclarecer conceitos,
fazer explanações, comentários ou apresentar informações que
não precisam estar inclusas no corpo do texto.
Recomenda-se evitar o uso simultâneo das notas explicativas
com as notas de referência.
Exemplo:
No texto:
O comportamento liminar correspondente à adolescência
vem se constituindo numa das conquistas universais, como está,
por exemplo, expresso no Estatuto da Criança e do Adolescente1.
Na nota:
1
Se a tendência à universalização das representações sobre a periodização dos
ciclos de vida desrespeita a especificidade dos valores culturais de vários
grupos, ela é condição para a constituição de adesões e grupos de pressão
integrados à moralização de tais formas de inserção de crianças e de jovens.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
88
8 ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS – ABNT
NBR 6023:2018
8.1
Definição
As referências constituem um conjunto padronizado de
elementos descritivos extraídos de um documento, permitindo sua
identificação individual (ABNT, 2018). Elas consistem em uma lista
ordenada dos documentos efetivamente citados no texto.
ATENÇÃO:
Documentos não citados no texto não devem integrar a
lista de referências. Caso seja necessário incluir material
bibliográfico não citado, deve-se criar uma lista
separada sob o título "Bibliografia Consultada".
Recomenda-se utilizar o sistema alfabético ou numérico para
ordenar as referências, conforme a ordem em que foram citadas no
texto.
8.2
Diretrizes para Padronização
Padronize as referências conforme as orientações a seguir:
a) alinhamento: as referências não são justificadas.
Devem ser alinhadas à margem esquerda e digitadas em
espaço simples. A separação entre elas deve ser feita por
uma linha em branco, também em espaço simples.
b) estilo único: para manter a uniformidade, as entradas
dos prenomes10 dos autores e títulos de periódicos
devem seguir um estilo único, adotando-se o modo de
entrada abreviado ou por extenso em todas as
referências.
c) ponto final: palavras abreviadas, assim como
referências, devem ser finalizadas com um ponto final.
d) indicação: os nomes dos autores citados devem ser
10
Refere-se ao nome que antecede o sobrenome (nome de família) de um indivíduo, também
chamado de "nome de batismo". Ex.: Conceição Evaristo, "Conceição" é o prenome.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
89
indicados na lista de referências e separados por ‘ponto
e vírgula’ (;), jamais pelos conectivos ‘e’, ‘and’ ou ‘&’.
e) duas ou mais referências da mesma autoria: quando
houver mais de uma obra do mesmo autor listada
consecutivamente na mesma página de referências,
tanto o prenome quanto o sobrenome devem ser
repetidos em cada referência.
f) outros tipos de responsabilidade: responsabilidades
como Editor, Organizador, Coordenador, Compilador,
entre outras, devem ser tratadas como autoria e
indicadas antes do título do livro, utilizando elementos
complementares entre parênteses: (ed.), (org.), (coord.) e
(comp.).
g) título e subtítulo: a primeira letra de títulos de obras e
periódicos, assim como de nomes próprios e siglas, deve
ser grafada em maiúscula, quando for o caso. O
subtítulo, por sua vez, deve permanecer em letras
minúsculas, sem qualquer destaque.
h) destaque: utilize negrito para enfatizar o texto e manter
um padrão uniforme. No entanto, os títulos de capítulos
ou artigos não devem ser destacados.
i) edição: a numeração da edição deve iniciar a partir da
segunda edição e ser abreviada como 2. ed. Caso haja
complemento na edição, este também deve ser
abreviado, por exemplo, 2. ed. rev., 2. ed. rev. e atual., 2.
ed. rev. e ampl. A primeira edição não precisa ser
indicada na referência.
j) cidades homônimas: não é necessário incluir o estado
junto ao nome da cidade no local de publicação, exceto
em casos de cidades homônimas, quando há cidades
com o mesmo nome em diferentes estados. Nesses
casos, o nome do estado deve ser acrescentado.
k) termo 'Editora': Não se deve repetir a palavra 'Editora'
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
90
no local destinado ao nome da editora, pois essa
informação já está implícita. A exceção ocorre quando o
termo faz parte do nome, como em "Editora da UNB".
l) composição da referência: deve-se obedecer a sequência
dos elementos (essenciais e complementares) para poder
compor cada referência (ver modelos e exemplos da
seção 8.3).
m) notas: o campo para notas deve ser utilizado ao final da
referência para a inserção de informações
complementares.
n) idioma: a abreviação dos meses deve seguir o idioma da
publicação, conforme indicado no anexo (p. 121). Caso
não haja seção, caderno ou parte, a paginação do artigo
deve vir antes da data.
8.3
Estrutura das referências
A estrutura das referências refere-se às informações
necessárias para a adequada identificação de um documento.
8.3.1 Elementos essenciais e complementares
a) elementos essenciais: referem-se às informações
imprescindíveis para a identificação do documento.
Variam conforme o tipo documental e incluem autor,
título, subtítulo (se houver), edição, local, editora e data de
publicação.
b) elementos complementares: são informações adicionais
aos elementos essenciais que permitem uma melhor
caracterização dos documentos. Incluem indicações de
outros tipos de responsabilidade, como ilustrador,
tradutor, revisor, adaptador, compilador, entre outros,
além de informações sobre as características físicas do
suporte material, páginas e/ou volumes e mais.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
91
ATENÇÃO:
Os elementos essenciais e complementares geralmente
são encontrados no documento referenciado. Contudo,
caso não seja possível localizá-los, é recomendável
recorrer a outras fontes de informação, cujos dados
devem ser inseridos entre colchetes.
8.3.2 Referências em meio eletrônico
As referências em meio eletrônico devem seguir os padrões
específicos para cada tipo de documento e incluir informações
sobre a descrição física do meio eletrônico, como CD-ROM ou
consulta on-line, que são consideradas essenciais.
O endereço eletrônico deve ser precedido pela expressão
'Disponível em:', enquanto a data de acesso ao documento deve ser
indicada logo após 'Acesso em:'. A inclusão de hora, minutos e
segundos é opcional.
ATENÇÃO:
Na seção seguinte, confira os elementos essenciais
(letras pretas) e os complementares (letras cinzas) de
cada tipo de documento, apresentados nos modelos
(quadros brancos de bordas tracejadas pretas).
8.4
Tipos de Documentos
8.4.1 Monografia
8.4.1.1 Monografia no todo (livros, folhetos, dicionários,
dissertações, teses, etc.)
Ø Elementos essenciais: autor (nome em caixa alta),
título (em negrito), subtítulo (se houver), edição (se
houver), local, editora e data de publicação.
Ø Elementos complementares: número de páginas,
dimensões, notas.
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92
Veja o modelo e os exemplos a seguir:
Modelo:
AUTOR/ES DA OBRA. Título da obra: subtítulo. Edição. Local,
editora, ano de publicação. Número de páginas, dimensões
(cm), notas.
ATENÇÃO:
O autor da obra pode ser pessoa física ou jurídica.
Exemplos:
ASSIS, Leandro; OLIVEIRA, Triscila. Confinada. São Paulo:
Todavia, 2021. 128 p. il. color., 20 x 1.1 x 23 cm.
HERNANDEZ SAMPIERI, R.; FERNANDEZ CALLADO, C.; BAPTISTA
LÚCIO, M. del P. Metodologia de pesquisa. 5. ed. Porto Alegre:
Penso, 2013.
Os documentos on-line podem ser identificados de maneira
mais completa ao adicionar elementos extras na referência, como
horário, número DOI (Identificador de Objeto Digital), entre outros.
Exemplo:
MORAIS, I. R.; GARCIA, T. C.; REGO, M. A.; C ZAROS, L. G.
GOMES, A. V. Ensino remoto emergencial: orientações básicas
para elaboração do plano de aula. Natal: SEDIS/UFRN, 2020. Ebook. Disponível em: https://
progesp.frn.br/storagedocumentos/kpnk
TJZ3sSPY0HeYHJoC8HuVyKbq87jsw53zQFJS.pdf. Acesso em: 19
nov. 2021.
a) trabalhos acadêmicos (dissertação, trabalhos de
conclusão de curso, tese e monografia de
especialização)
— elementos essenciais: autor (nome em letras
maiúsculas), título (em negrito), subtítulo (se
houver), ano de depósito, tipo do trabalho (tese,
dissertação, trabalho de conclusão de curso e
outros), grau (especialização, doutorado, entre
outros) e curso entre parênteses, vinculação
acadêmica, local e data de apresentação ou defesa.
— elementos complementares: orientador, número de
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93
Confira o modelo e os exemplos a seguir:
Modelo:
AUTOR. Título: subtítulo. Orientador: ano de apresentação.
Número de folhas ou volumes. Categoria (Grau e área de
concentração) — Instituição, Cidade, Ano de depósito no
repositório.
Exemplo 1:
SILVA, Sueli Maria Goulart. Sobre a interferência da produção
científica etecnológica da universidade no desenvolvimento
local: o caso da Ciência da Computação. 2005. Tese (Doutorado
em Administração) — Programa de Pós-Graduação em
Administração, Universidade Federal de Pernambuco, Recife,
2005.
Exemplo 2:
MENDONÇA, F. A. C. Atratividade da planta hospedeira e
liberação de feromônio de agregação por
Cosmopolitessordidus (Germar) (Coleoptera: Curculionidae),
emolfatômetro. 1995. 61 f. Dissertação (Mestrado em Biologia
Animal) — Escola Superior de Agricultura Luiz de
Queiroz,Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, 1995.
8.4.1.2 Parte de monografia (fragmentos da monografia: capítulo
de livro, páginas avulsas, etc.)
Ø Elementos essenciais: autor (letras maiúsculas) e título
da parte, seguidos da expressão ‘In:’ ou ‘Separada de:’,
Autor da obra no todo, título da obra no todo (negrito),
subtítulo (se houver), número da edição, cidade da
publicação, editora, ano de publicação. No final da
referência, deve-se informar a página inicial e final da
parte.
Ø Elementos complementares: volume e capítulo (se
houver).
Observe o modelo e o exemplo a seguir:
Modelo:
AUTOR da parte. Título da parte. In: Autor da obra. Título da
obra no todo. Número da edição. Cidade de publicação:
Editora.: Ano de publicação. Número ou volume, páginas
inicial e final da parte e/ou isoladas.
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94
Exemplo:
BURKHOLDER, W. E. Practical use ofpheromoneando the
rattractants for stored product sinsects. In: RIDGWAY, R. L.;
SILVERSTEIN, R. M.; INSCOE, M. N. (ed.). Behavior: modifying
chemicals for insect management. New York: M. Dekker, 1990. p.
497-515. Acesso em: 21 nov. 2021.
8.4.2 Correspondência (bilhete, carta, cartão, etc.)
Ø Elementos essenciais: remetente (em letras maiúsculas),
título ou denominação (em negrito), destinatário (se
houver) precedido pela expressão ‘Destinatário:’, local,
data e descrição física (tipo: cartão, carta, etc.).
Ø Elementos complementares: informações extras que
melhor caracterizem o documento.
Veja o modelo e os exemplos apresentados a seguir:
Modelo:
REMETENTE (autor). [Título ou denominação]11. Destinatário,
se houver. Cidade, dia mês ano da correspondência. Descrição
física (tipo: cartão, carta, etc.). Descrição de elementos que
melhor identifiquem o documento.
Exemplo 1:
PILLA, Luiz. [Correspondência]. Destinatário: Moysés Vellinho.
Porto Alegre, 6 jun. 1979. 1 cartão pessoal.
Exemplo 2:
FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ASSOCIAÇÕES DE BIBLIOTECÁRIOS,
CIENTISTAS DE INFORMAÇÃO E INSTITUIÇÕES. Escola FEBAB:
Curso Representação Descritiva sob RDA (original) e MARC21.
Destinatário: Rafaela Lima. São Paulo, 22 jun. 2022. 1 mensagem
eletrônica. Contém 1 anexo.
11
Quando não existir título, atribua uma palavra ou frase que identifique o conteúdo do
documento entre colchetes.
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95
Exemplo 3:
LISPECTOR, Clarice. [Carta enviada para suas irmãs].
Destinatário: Elisa e Tânia Lispector. Lisboa, 4 ago. 1944. 1 carta.
Disponível em:
http://www.claricelispector.com.br/manuscrito_minhasqueridas.
aspx. Acesso em: 4 set. 2010.
8.4.3 Publicação Periódica (todo ou parte de coleção, fascículo ou
número de revista, jornal, etc.)
8.4.3.1 Coleção de Publicação Periódica
Ø Elementos essenciais: título (letras maiúsculas),
subtítulo (se houver), local de publicação, editora, datas
de início e de encerramento da publicação (se houver) e
ISSN (se houver).
Ø Elementos complementares: período de publicação
(semestral, trimestral, etc.), outras informações extras
que caracterizem melhor o documento.
Confira o modelo e os exemplos apresentados a seguir:
Modelo:
TÍTULO: subtítulo (se houver). Cidade: editora, anos de início e
de encerramento da publicação (se houver), e ISSN (se houver).
Descrição de elementos que melhor identifiquem o
documento.
Exemplo 1:
NURSING. Bruxelles: Association Nationale Catholique du
Nursing, 1929-1975. ISSN 0029-6457. Bimestral.
Exemplo 2:
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO EM REVISTA. Maceió, 2014-. ISSN
2358-0763. Disponível em:
https://www.seer.ufal.br/index.php/cir/index. Acesso em: 09 de
out. 2022.
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96
8.4.3.2 Parte de coleção de publicação periódica (revista, jornais,
boletins, cadernos, etc.)
Ø Elementos essenciais: título (letras maiúsculas),
subtítulo (se houver), local de publicação, editora, datas
de início e de encerramento da publicação (se houver),
período consultado e ISSN (se houver).
Ø Elementos complementares: a norma não apresenta
elementos complementares para este item.
Observe o modelo e o exemplo a seguir:
Modelo:
TÍTULO DO PERIÓDICO. Cidade: Editora, ano do primeiro e
último volume. Periodicidade. ISSN (quando houver).
Exemplo:
PSICOLOGIA E SOCIEDADE. São Paulo: Associação Brasileira de
Psicologia Social, 1986. ISSN 0102-7182.
8.4.3.3 Fascículos, suplementos, números especiais com título
próprio
Ø Elementos essenciais: título (letras maiúsculas),
subtítulo (se houver), local de publicação, editora, datas
de início e de encerramento da publicação (se houver),
período consultado e ISSN (se houver).
Ø Elementos complementares: a norma não apresenta
elementos complementares para este item.
Veja o modelo e o exemplo a seguir:
Modelo:
TÍTULO: subtítulo (se houver). Cidade: editora, numeração
do ano e/ou volume, numeração do fascículo, informações de
períodos, data de publicação. Descrição de elementos que
melhor identifique o documento.
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97
Exemplo:
OS SEGREDOS da vida de Ayrton Senna. Veja: Rio de Janeiro,
Abril Cultural, ano 37, n. 1849, 14 abr. 2004. Edição especial.
8.4.3.4 Artigo, seção e/ou matéria de publicação periódica (partes
de publicação periódica, artigo, comunicação, editorial,
entrevista, recensão, reportagem, resenha, etc.)
Ø Elementos essenciais: autor (letras maiúsculas), título
do artigo ou da matéria, subtítulo (se houver), título do
periódico (em negrito), subtítulo (se houver), local de
publicação, numeração do ano e/ou volume, número
e/ou edição, tomo (se houver), páginas inicial e final e
data ou período de publicação.
Ø Elementos complementares: informações extras que
possam descrever melhor o documento.
Confira o modelo e os exemplos apresentados a seguir:
Modelo:
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo ou da matéria: subtítulo
(se houver). Título do periódico, subtítulo (se houver), cidade
de publicação, numeração do ano e/ou volume, número e/ou
edição, tomo (se houver), páginas inicial - final, data ou
período de publicação. Descrição de elementos que melhor
identifiquem o documento.
Exemplo 1:
BARBOSA, F. R. Controle do caruncho do feijoeiro
Zabrotessubfasciatus com óleos vegetais, munha, matérias
inertes e malathion. Pesq. Agropec. Bras., Brasília, DF, v. 7, n. 9,
p. 1213-1217, 2002. ISSN 0100-204X.
Exemplo 2:
MERCADO, Luis Paulo Leopoldo. Metodologias do ensino com
tecnologias da informação e comunicação no ensino jurídico.
Avaliação, Campinas: Sorocaba, v. 21, n. 1 p. 263-299, mar.
2016. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/acal/v21n1/1414-4077-aval21-0100263.pdf. Acesso em: 10 fev. 2021.
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98
8.4.3.5 Artigo e/ou matéria de jornal (comunicação, editorial,
entrevista, recensão, reportagem, resenha, etc.)
Ø Elementos essenciais: autor (letras maiúsculas), título
do artigo, subtítulo (se houver), título do jornal (em
negrito), subtítulo do jornal (se houver), local de
publicação, numeração do ano e/ou volume, número (se
houver), data de publicação, seção, caderno ou parte do
jornal e a paginação correspondente. Quando não
houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo ou
matéria precede a data.
Ø Elementos complementares: informações extras que
possam descrever melhor o documento.
Observe o modelo e os exemplos apresentados a seguir:
Modelo:
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo: subtítulo (se
houver).Título do jornal: subtítulo (se houver), Cidade de
publicação, numeração do ano e/ou volume, número (se
houver), dia, mês. Ano de publicação. Seção, caderno ou parte
do jornal. Paginação correspondente12.
Exemplos:
MEC reafirma fim de negociação após contraproposta de
docentes. Folha de São Paulo. 24 ago. 2012. Disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/educacao/1142515-mec-reafirmafim-denegociacao-apos-contraproposta-de-docentes.shtml.
Acesso em: 28 ago. 2012.
Exemplo:
Exemplos:
GODOY, Juliana. Anjo da guarda dos trabalhadores. Jornal
Diário de Pernambuco, Recife, 25 maio 2009. Folha Economia:
guia de profissões, Caderno A, p. 4.
OLIVEIRA, João Batista Araujo e. Não precisamos de escolasmodelo. Veja, São Paulo, ano 45, n. 34, ed. 2283, p. 17, 20-21, 22
ago. 2012. Entrevista concedida a Nathalia Goulart.
EICHENBERG, Fernando. O artista de ajudou a eleger Obama.
Bravo!, São Paulo, ano 11, n. 136, p. 142-143, jan. 2009.
12 Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo ou matéria precede a data.
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99
8.4.4 Evento (conjunto dos documentos resultantes de congressos,
simpósios, conferências, entre outros: atas, anais,
proceedings, etc.)
8.4.4.1 Evento no todo em monografia
Ø Elementos essenciais: nome do evento (letras
maiúsculas), numeração (se houver), ano e local (cidade)
de realização, título do documento (em negrito), seguidos
dos dados de local, editora e data da publicação.
Ø Elementos complementares: paginação e outras
informações que possam descrever melhor o documento.
Veja o modelo e os exemplos apresentados a seguir:
Modelo:
NOME DO EVENTO, número, ano do evento, Cidade onde se
realizou o evento. Título. Cidade de publicação: Editora, ano
de publicação. Descrição de elementos que melhor
identifiquem o documento número de páginas ou volume.
Exemplos:
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO DE ADULTOS,
5., 2003, Bangcoc, Anais eletrônicos […]. Brasília, DF: UNESCO;
MEC, 2004. Disponível em:
http://unesdoc.unesco.org/imagens/0013/001368/136859por.p
df. Acesso em: 4 jan. 2020.
JORNADA EAD UFAL, 1. 2021, Maceió. Programação completa.
Maceió: Coordenadora Institucional de Educação a Distância,
2021. Disponível em: https://doity.com.br/jornadaeadufal/.
Acesso em 26 nov. 2021.
INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON CHEMICAL CHANGES DURING
FOOD PROCESSING, 2., 1984, Valencia. Proceedings [...].
Valencia: Instituto de Agroquímica y Tecnología de Alimentos,
1984.
8.4.4.2 Evento no todo em publicação periódica
Ø Elementos essenciais: nome do evento (letras
maiúsculas), numeração (se houver), ano e local (cidade)
de realização, título do documento, título do periódico
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
100
(em negrito), local, editora, volume, número mês, ano, de
publicação.
Ø Elementos complementares: outras informações que
possam descrever melhor o documento.
Observe o modelo e o exemplo a seguir:
Modelo:
NOME DO EVENTO, numeração (se houver), ano, cidade de
realização do evento. Título do documento. Título do
periódico. Cidade: editora, volume, número, mês. ano.
Descrição de elementos que melhor identifiquem o
documento
Exemplo:
CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 41.; ENCONTRO
SOBRE PLANTAS MEDICINAIS, AROMÁTICAS E
CONDIMENTARES, 1., 2001, Brasília, DF. Apresentação, artigos,
palestras, instruções.... Horticultura Brasileira. Brasília, DF:
Sociedade de Olericultura do Brasil, v. 19, n. 2, jul. 2001.
Suplemento. Tema: Dos orgânicos aos transgênicos.
8.4.4.3 Parte de evento (trabalhos publicados em eventos)
a) parte de evento em monografia
— elementos essenciais: autoria (letras maiúsculas),
título do trabalho, seguidos da expressão ‘In:’, nome
do evento (letras maiúsculas), numeração do evento
(se houver), ano e local de realização (cidade), título do
documento (em negrito), local, editora, data de
publicação e páginas inicial e final da parte
referenciada.
— elementos complementares: outras informações que
possam descrever melhor o documento.
Veja o modelo e o exemplo a seguir:
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
101
Modelo:
AUTOR. Título do trabalho. In: NOME DO EVENTO, número do
evento (se houver), ano, cidade onde se realizou o evento.
Título do documento (Anais ou Proceedings ou Resumos…).
Local de publicação: cidade, data de publicação. Volume (se
houver), Páginas inicial e final do trabalho. Descrição de
elementos que melhor identifiquem o documento.
Exemplo:
BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em
SGBD orientado a objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO
DE DADOS, 9., 1994, São Paulo. Anais [...]. São Paulo: USP, 1994.
p. 16-29.
b) parte de evento em publicação periódica
— elementos essenciais: autoria (letras maiúsculas),
título do trabalho, título do periódico (em negrito),
subtítulo (se houver), cidade de publicação,
numeração do ano e/ou volume, número e/ou edição,
tomo (se houver), páginas inicial e final, data ou
período de publicação, nota indicando o número e o
nome do evento, ano e cidade.
— elementos complementares: outras informações que
possam descrever melhor o documento.
Confira o modelo e o exemplo a seguir:
Modelo:
AUTOR. Título do trabalho. Título do periódico: subtítulo (se
houver), cidade de publicação, numeração do ano e/ou
volume, número e/ou edição, tomo (se houver), páginas inicial
e final, mês. ano de publicação do periódico. Indicação do
número do evento, nome do evento, ano e cidade do evento.
Descrição de elementos que melhor identifiquem o
documento.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
102
Exemplo:
GONÇALVES, R. P. M. et al. Aspectos hematológicos de cães
parasitados por Babesia canis na cidade de Niterói, RJ entre os
anos de 1994 a 2005: parte 1: eritrograma. Ciência Animal
Brasileira, Goiânia, p. 271-273, nov. 2006. Supl. 1. Trabalho
apresentado no 3º Congresso do Centro-Oeste de Clínicos
Veterinários de Pequenos Animais, 2006, [Brasília, DF].
c) trabalho apresentado em evento, mas não publicado
— elementos essenciais: autoria (letras maiúsculas),
título (em negrito), subtítulo (se houver) e data de
apresentação.
Observe o modelo e o exemplo a seguir:
Modelo:
AUTOR. Título do trabalho: subtítulo (se houver). mês. ano de
apresentação. Nota com informações do evento.
Exemplo:
LIMA, Maria Joana; OLIVEIRA, Fabiola. Especificidades da escrita
científica. 2019. Trabalho apresentado no Encontro de Iniciação
Acadêmica da Universidade São Caetano, 2., 2017, Palmeira dos
Índios.
8.4.4.4 Patente
Ø Elementos essenciais: inventor (letras maiúsculas),
título da invenção (em negrito), nomes do depositante
e/ou titular e do procurador (se houver), número da
patente, data de depósito e data de concessão da patente
(se houver).
Ø Elementos complementares: outras informações que
possam melhor descrever o documento.
Veja o modelo e o exemplo a seguir:
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
103
Modelo:
INVENTOR (autor). Título da invenção na língua original.
Depositante e/ou titular/procurador: (se houver). Sigla do
País número da patente. Data de depósito. Data de concessão
da patente (se houver). Descrição de elementos que melhor
identifiquem o documento.
Exemplo:
CRUVINEL, Paulo Estevão. Medidor digital multissensor de
temperatura para solos. Depositante: Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária. BR n. PI 8903105-9. Depósito: 26 jun.
1989. Concessão: 30 maio 1995.
8.4.5 Documento Jurídico13
8.4.5.1 Legislação (Constituição, Decreto, Decreto-Lei, Emenda
Constitucional, Emenda à Lei Orgânica, Lei Complementar,
Lei Delegada, Lei Ordinária, Lei Orgânica e Medida
Provisória, etc.)
Ø Elementos essenciais: jurisdição ou cabeçalho da
entidade (letras maiúsculas); epígrafe e ementa
transcrita conforme publicada; edição, cidade,
instituição responsável pela publicação, dia, mês e ano
de publicação.
Ø Elementos complementares: outras informações que
possam melhor descrever o documento, como:
retificações, alterações, revogações, projetos de origem,
autoria do projeto, dados referentes ao controle de
constitucionalidade, vigência, eficácia, consolidação ou
atualização.
Confira o modelo e os exemplos apresentados a seguir:
13
No caso de ‘Doutrina’, empregue a norma específica de referência para monografia.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
104
Modelo:
JURISDIÇÃO OU CABEÇALHO DA ENTIDADE. Epígrafe e
ementa transcrita conforme publicada. Edição, Cidade:
Instituição responsável pela publicação. dia, mês. ano de
publicação. Número de páginas. série, retificações, alterações,
revogações, projetos de origem, autoria do projeto, dados
referentes ao controle de constitucionalidade, vigência,
eficácia, consolidação, atualização.
Exemplos:
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República
Federativa do Brasil. Organizado por Cláudio
Brandão de Oliveira. Rio de Janeiro: Roma Victor, 2002. 320 p.
RECIFE. Lei n. 16.600, de 27 de setembro de 2000. Fixa normas
para o serviço de transporte coletivo de escolares do Recife e dá
outras providências. Disponível em:
http://www.leismunicipais.com.br/ legislacao-derecife/768677/lei-16600-2000-recife-pe.html. Acesso em: 24 ago.
2012.
SÃO PAULO (Estado). Decreto n. 42.822, de 20 de janeiro de
1998. Dispõe sobre a desativação de unidades administrativas
de órgãos da Administração direta e das autarquias do Estado e
dá providências correlatas. Lex: coletânea de legislação e
jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-200, 1998.
8.4.5.2 Jurisprudência (acórdão, decisão interlocutória, despacho,
sentença, súmula, etc).
Ø Elementos essenciais: jurisdição (letras maiúsculas);
nome da corte ou tribunal; turma e/ou região (entre
parênteses, se houver); tipo de documento (agravo,
despacho, entre outros); número do processo (se
houver); ementa (se houver); vara, ofício, cartório,
câmara ou outra unidade do tribunal; nome do relator
(precedido do termo Relator, se houver); data de
julgamento (se houver); título do documento no qual está
publicada a jurisprudência (em negrito); subtítulo;
cidade, instituição responsável pela publicação,
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
105
volume (se houver), número (se houver), páginas e ano
da publicação.
Ø Elementos complementares: notas podem ser
acrescentadas para melhor identificar o documento,
como: decisão por unanimidade, voto vencedor, voto
vencido.
Observe o modelo e os exemplos apresentados a seguir:
Modelo:
JURISDIÇÃO. Nome da corte ou tribunal (turma e/ou região).
Tipo de documento (agravo, despacho, entre outros). Número
do processo (se houver); Ementa (se houver). Vara, ofício,
cartório, câmara ou outra unidade do tribunal; nome do
relator (precedido da palavra Relator, se houver). Data de
julgamento (se houver). Título do documento no qual está
publicada a jurisprudência: subtítulo (se houver). Cidade:
Instituição responsável pela publicação, volume (se houver),
número (se houver), páginas, ano da publicação. Notas
(separadas por ponto).
Exemplo:
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Ação Rescisória que ataca
apenas um dos fundamentos do julgado rescindendo,
permanecendo subsistentes ou outros aspectos não impugnados
pelo autor. Ocorrência, ademais, de imprecisão na identificação
e localização do imóvel objeto da demanda. Coisa julgada.
Inexistência. Ação de consignação em pagamento não decidiu
sobre domínio e não poderia fazê-lo, pois não é de sua índole
conferir a propriedade a alguém. Alegação de violação da lei e de
coisa julgada repelida. Ação rescisória julgada improcedente.
Acórdão em ação rescisória n. 75-RJ. Manoel da Silva Abreu e
Estado do Rio de Janeiro. Relator: Ministro Barros Monteiro. DJ,
20 nov. 1989. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São
Paulo, v. 2, n. 5, jan. 1990. p. 7-14.
8.4.5.3 Atos administrativos normativos (ato normativo, aviso,
circular, contrato, decreto, deliberação, despacho, edital,
estatuto, instrução normativa, ofício, ordem de serviço,
parecer, parecer normativo, parecer técnico, portaria,
regimento, regulamento, resolução, etc).
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
106
Ø Elementos essenciais: jurisdição ou cabeçalho da
entidade (letras maiúsculas); epígrafe: tipo, número e
data de assinatura do documento; ementa; título do
documento no qual está publicada a jurisprudência
(em negrito); subtítulo (se houver); cidade, instituição
responsável pela publicação, volume (se houver),
número (se houver), páginas, ano da publicação.
Ø Elementos complementares: notas podem ser
acrescentadas para melhor identificar o documento,
como: retificações, ratificações, alterações,
revogações, dados referentes ao controle de
constitucionalidade, vigência, eficácia, consolidação
e atualização.
Confira o modelo e os exemplos apresentados a seguir:
Modelo:
JURISDIÇÃO OU CABEÇALHO DA ENTIDADE. Epígrafe: tipo,
número e data de assinatura do documento. Ementa. Dados
da publicação. Notas (separadas por ponto).
Exemplos:
BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Do parecer no tocante aos
financiamentos gerados por importações de mercadorias, cujo
embarque tenha ocorrido antes da publicação do Decreto-lei n.
1.994, de 29 de dezembro de 1982. Parecer normativo, n. 6, de
23 de março de 1984. Relator: Ernani Garcia dos Santos. Lex:
Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, p. 521-522,
jan./mar. 1. Trim., 1984. Legislação Federal e marginália.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS. Biblioteca Central. Ata
da reunião realizada no dia 21 de julho de 1992. Livro 1, p.1.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA. Conselho
Universitário. Resolução nº 01/2007, de 29
de março de 2007. Dispõe sobre a criação da modalidade
Bacharelado do Curso de Graduação em
Educação Física. Uberlândia: Conselho Universitário, 2007.
Disponível em: http://www.reitoria.ufu.br/
consultaAtaResolucao.php?tipoDocumento=resolucao&conselho
=TODOS&anoInicioBusca=2007&anoFimB
usca=2007&entrada=&pag=1. Acesso em: 20 set. 2007.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
107
8.4.6 Documentos civis e de cartórios
Ø Elementos essenciais: jurisdição (letras maiúsculas);
nome do cartório ou órgão expedidor; tipo de documento
com identificação em destaque (em negrito); data de
registro, precedida pela expressão ‘Registro em:.’
Ø Elementos complementares: podem ser acrescentadas
notas com informações que melhor identifiquem o
documento.
Observe o modelo e o exemplo a seguir:
Modelo:
JURISDIÇÃO. Nome do cartório ou órgão expedidor. Tipo de
documento. Registro em: dia, mês e ano. Notas.
Exemplo:
SÃO CARLOS (SP). Cartório de Registro Civil das Pessoas
Naturais do 1º Subdistrito de São Carlos. Certidão de
nascimento [de] Maria da Silva. Registro em: 9 ago. 1979.
Certidão registrada às fs. 178 do livro n. 243 de assentamento
de nascimento n. 54709. Data de nascimento: 7 ago. 1979.
8.4.7 Documento audiovisual
8.4.7.1 Filmes, vídeos, séries, etc. (DVD, blu-ray, filme em película)
Ø Elementos essenciais: título, diretor e/ou produtor,
local, empresa produtora ou distribuidora, data e
especificação do suporte em unidades físicas.
Ø Elementos complementares: notas podem ser
acrescentadas para melhor identificar o documento,
como: duração em minutos, especificação da presença
ou não de som, especificação da presença de legenda,
série (se houver), tipo de lente pelo qual o documento foi
gravado.
Confira o modelo e os exemplos apresentados a seguir:
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
108
Modelo:
Título, diretor e/ou produtor. Cidade: Empresa produtora ou
distribuidora, data. Especificação detalhada de número de
unidades. Notas.
Exemplos:
O NOME da rosa. Produção de Jean-Jaques Annaud. São Paulo:
Tw Vídeo distribuidora, 1986. 1 Videocassete (130min.): VHS,
Ntsc, son., color. Legendado. Port. PEDESTRIANT reconstruction.
Produção de Jerry J. Eubanks, Tucson: Lawuers&Judges
Publishing. 1994. 1 videocassete (40min.): VHS. NTSC, son.,
color. Sem narrativa. Didático.
CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção:
Martire de Clemont Tonnerre e Arthur Cohn. Intérpretes:
Fernanda Montenegro; Marilia Pera; Vinicius de Oliveira; Sonia
Lira; Othon Bastos; Matheus Nachtergaele e outros. Roteiro:
Marcos Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior.
[S.l.]: Le Studio Canal; Riofilme; MACT Productions, 1998, 1
bobina cinematográfica (106min), son., color., 35mm.
8.4.7.2 Documento sonoro no todo (disco de vinil, CD-ROM, fita
magnética, podcast, etc.)
Ø Elementos essenciais: título (letras maiúsculas),
responsável pela autoria (compositor, intérprete, ledor,
entre outros), local, gravadora, data e especificação do
suporte. No caso de ‘audiolivros’, a indicação do autor do
livro (se houver) deve preceder o título.
Ø Elementos complementares: podem ser acrescentadas
notas que contenham informações para melhor
identificar o documento.
Veja o modelo e os exemplos apresentados a seguir:
Modelo:
TÍTULO14. Responsável pela autoria, compositor, intérprete,
ledor, entre outros. Cidade: gravadora, data. Especificação do
suporte. Descrição de elementos que melhor identifiquem o
documento.
14
No caso de ‘audiolivros’, a indicação do autor do livro (se houver) deve preceder o título.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
109
Exemplo 1:
MOSAICO. [Compositor e intérprete]: Toquinho. Rio de Janeiro:
Biscoito Fino, 2005. 1 CD (37 min).
Exemplo:
Exemplo 2:
PODCAST LXX: Brasil: parte 3: a república. [Locução de]:
Christian Gutner. [S. l.]: Escriba Café, 19 mar. 2010. Podcast.
Disponível em: http://www.escribacafe.com/podcast-lxx-brasilparte-3-a-republica/. Acesso em: 4 out. 2010.
8.4.7.3 Parte de documento sonoro (faixa de álbum sonoro, áudio,
música, episódio de podcast, etc.)
Ø Elementos essenciais: título da faixa, gravação, entre
outros (letras maiúsculas), intérprete, compositor da
parte (ou faixa de gravação), seguidos da expressão ‘In:’ e
da referência do documento sonoro no todo (conforme o
item anterior). No final da referência, deve-se informar a
faixa ou outra forma de individualizar a parte
referenciada. Para ‘audiolivros’, a indicação do autor do
livro (se houver) deve preceder o título da parte.
Ø Elementos complementares: podem ser acrescentadas
notas com informações que melhor identifiquem o
documento.
Observe o modelo e os exemplos apresentados a seguir:
Modelo:
TÍTULO (da faixa, gravação, etc). Intérprete:. Compositores:.
In: TÍTULO15 do documento sonoro no todo. Responsável
pela autoria, compositor, intérprete, ledor, entre outros.
Cidade: gravadora, data. Especificação do suporte. Descrição
de elementos que melhor identifiquem o documento.
Exemplo:
Exemplo:
JURA secreta. Intérprete: Simone. Compositores: S. Costa e A.
Silva. In: FACE a face. Intérprete: Simone. [S. l.]: Emi-Odeon
Brasil, 1977. 1 CD, faixa 7.
15
Para ‘audiolivros’, a indicação do autor do livro (se houver) deve preceder o título da parte.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
110
8.4.8 Partitura
Ø Elementos essenciais: compositor (letras maiúsculas),
título (em negrito), instrumento a que se destina, desde que
não faça parte do título, cidade, editor, ano e descrição
física.
Ø Elementos complementares: notas que contenham
informações para melhor identificar o documento.
Confira o modelo e os exemplos apresentados a seguir:
Modelo:
COMPOSITOR. Título da partitura: subtítulo (se houver).
Instrumento a que se destina16 a partitura. Cidade: editor,
ano. Descrição física. Descrição de elementos que melhor
identifiquem o documento.
Exemplo:
Exemplos:
CANHOTO. Abismo de rosas: valsa lenta. Violão. São Paulo:
CEMBRA, [192-?]. 1 partitura (3 p.).
BEETHOVEN, Ludwig van. Neunte symphonie: op. 125.
Orquestra. Leipzig: Breitkopf & Härtel, 1863. 1 partitura.
Disponível em: http://imslp.org/wiki/File:TNBeethoven_Breitkopf_Serie_1_Band_3_B_9.jpg. Acesso em: 20
jun. 2012.
8.4.9 Documento iconográfico (pintura, gravura, ilustração,
fotografia, desenho técnico, diapositivo, diafilme, material
estereográfico, transparência, cartaz, etc.)
Ø Elementos essenciais: autor (letras maiúsculas), título
(em negrito), subtítulo (se houver), ano e especificação do
suporte. Em obras de arte, quando não existir o título,
deve-se indicar a expressão ‘Sem título’ (entre colchetes).
Ø Elementos complementares: notas que contenham
informações para melhor identificar o documento.
Observe o modelo e os exemplos apresentados a seguir:
16
O instrumento para o qual se destina a partitura deve ser acrescentado, apenas se no título
não houver essa informação.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
111
Modelo:
AUTOR. Título: subtítulo (se houver)17. Ano. Especificação do
suporte. Descrição de elementos que melhor identifiquem o
documento: dimensões, cor, etc.
Exemplos:
Exemplo:
ALAGOAS: paraíso das águas. Maceió. Secretaria de Turismo.
2010. 1 cartão postal, color.
CENTRO DE CAPACITAÇÃO DA JUVENTUDE. Chega de violência
e extermínio de jovens. [2009]. 1 cartaz, color. Disponível em:
http://www.ccj.org.br/site/documentos/Cartaz_Campanha.jpg.
Acesso em: 25 ago. 2011.
MATTOS, M. D. Paisagem-Quatro Barras. 1987. 1 original de
arte, óleo sobre tela, 40 × 50 cm. Coleção particular.
FERRARI, León. [Sem título]. 1990. Pintura, pastel e tinta acrílica
sobre madeira, 160 × 220 × 5 cm.
8.4.10 Documento cartográfico (atlas, mapas, globo, fotografias
aéreas, etc.)
Ø Elementos essenciais: autor (letras maiúsculas), título
(em negrito), subtítulo (se houver), local, editora, ano de
publicação, descrição física e escala (se houver).
Ø Elementos complementares: notas que contenham
informações para melhor identificar o documento.
Veja o modelo e os exemplos apresentados a seguir:
Modelo:
AUTOR. Título: subtítulo (se houver). Cidade, editora, ano de
publicação, descrição física e escala (se houver). Descrição de
elementos que melhor identifiquem o documento: dimensões,
cor, etc.
17
Em obras de arte, quando não existir o título, utilize a expressão ‘Sem título’, entre
colchetes.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
112
8.4.10.1 Fotografia aérea
Exemplo:
Exemplo:
CESP; TERRAFOTO. Recobrimento aerofotogramétrico do litoral
sul. São Paulo: CESP, 1981. 1 foto índice, p&b, papel fotogr., 89 ×
69 cm. Escala voo 1:35.000; Escala foto-índice 1:100.000. Folha
SG 23-V-C-I. Articulação Q28AA. Data do voo: 1980/81.
Conteúdo: faixa 21, fotos: 024-029; faixa 22A, fotos: 008-013;
faixa 23A, fotos: 007-011; faixa 24, fotos: 012-015; faixa 25,
fotos: 010-011; faixa 26, fotos: 008- 009; faixa 27, foto: 008.
8.4.10.2 Mapa
Exemplo:
Exemplo:
MAPA mundi: político, didático. Escala 1:100.000. São Paulo:
Michelany, 1982. 1mapa: color; 120cm.
8.4.10.3 Globo
Exemplo:
Exemplo:
GLOBO terrestre. Escala 1:63.780.000 [São Paulo]: Atlas, 1980. 1
globo: color.; 30cm de diâm.
8.4.10.4 Atlas
Exemplo:
Exemplo:
ATLAS do Brasil: geral e regional. Rio de Janeiro: IBGE, 1960. 1
atlas (705 p.): 69 mapas.
8.4.11 Documento tridimensional (esculturas, maquetes, objetos
como: fósseis, esqueletos, objetos de museu, animais
empalhados e monumentos, etc.)
Ø Elementos essenciais: autor (criador, inventor, entre
outros). Grafado em letras maiúsculas), título (em
negrito) - Caso o documento não possua um título, é
recomendado criar um para identificar a peça, inserindoo entre colchetes, subtítulo (se houver), local, produtor
ou fabricante, data e especificação do documento
tridimensional.
Ø Elementos complementares: notas que contenham
informações para melhor identificar o documento.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
113
Confira o modelo e os exemplos apresentados a seguir:
Modelo:
AUTOR (criador, inventor, entre outros). Título18: subtítulo
(se houver). Cidade: responsável pela distribuição ou
publicação, (produtor, fabricante, etc.) Ano. Especificação do
documento tridimensional. Descrição de elementos que
melhor identifiquem o documento: dimensões, cor, etc.
Exemplo:
Exemplos:
DUCHAMP, Marcel. Escultura para viajar. 1918. 1 escultura
variável, borracha colorida e cordel. Original destruído. Cópia
por Richard Hamilton, feita por ocasião da retrospectiva de
Duchamp na Tate Gallery (Londres) em 1966. Coleção de Arturo
Schwarz. Título original: Sculpture for travelling.
TOLEDO, Amelia. Campos de cor. 2010. 1 escultura variável,
tecidos coloridos. Original. Exposta na 29ª Bienal Internacional
de Arte de São Paulo.
8.4.12 Documento de acesso exclusivo por meio eletrônico (bases
de dados, listas de discussão, programas de computador,
redes sociais, mensagens eletrônicas, etc.)
Ø Elementos essenciais: autor (letras maiúsculas), título da
informação, serviço ou produto (em negrito), versão ou
edição (se houver), local, data e descrição física do meio
eletrônico.
Ø Elementos complementares: podem ser acrescentadas
notas com informações que melhor identifiquem o
documento.
Observe o modelo e os exemplos apresentados a seguir:
Modelo:
AUTOR. Título da informação, serviço ou produto. Versão ou
edição (se houver). Cidade, ano. Descrição física do meio
eletrônico. Descrição de elementos que melhor identifiquem o
documento.
18
Caso o documento tridimensional não possua um título, é recomendado criar um para
identificar a peça, inserindo-o entre colchetes.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
Exemplos 1 - Redes sociais:
FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). BNDIGITAL I:
Coleção Casa dos Contos. Rio de Janeiro, 23 fev. 2015. Facebook:
.bibliotecanacional.br. Disponível em:
https://www.facebook.com/bibliotecanacional.br/
photos/a.241986499162080.73699.217561081604622/1023276
264366429/?type=1&theater. Acesso em: 26 fev. 2015.
OLIVEIRA, José P. M. Repositório digital da UFRGS é destaque
em ranking internacional. Maceió, 19 ago. 2011. Twitter:
@biblioufal. Disponível em: http://twitter.com/#!/biblioufal.
Acesso em: 20 ago. 2011.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS. Sistema de Bibliotecas.
[Saiba como quitar seu débito com a biblioteca]. Maceió, 20 jul.
2022. Instagram: @sibiufal. Disponível em:
https://www.instagram.com/p/CgPvMkrpve8/?igshid=YmMyMT
A2M2Y=. Acesso em: 12 set. 2022.
Exemplo:
Exemplos 2 - Programas de computador:
AVAST SOFTWARE. Avast antivirus. Praga, 2022. Disponível em:
https://www.avast.com/index#pc. Acesso em: 12 set. 2022.
MICROSOFT CORPORATION. Microsoft project for Windows 95.
Versão 4.1. Washington, DC: Microsoft Corporation, 1995. 1 CD.
Exemplo:
Exemplos 3 - Listas de discussão:
LISTA de discussão sobre educação [online], 200-. Disponível em:
e-mail: lista@educacao.com.br. Acesso em: 28 fev. 2002.
LINE discussion list. [S. l.], 1998. List maintained by the Bases de
Dados Tropical, BDT in Brasil. Disponível em: lisserv@bdt.org.br.
Acesso em: 25 nov. 1998.
Exemplo:
Exemplos 4 - Jogos eletrônicos:
A GAME of Thrones: the board game. 2nd. ed. Roseville: FFG,
2017. 1 jogo eletrônico.
MICROSOFT flight simulator. Version 4.0 Redmond, WA:
Microsoft, 1989. 2 disquetes: son., color.; 5 ¼ pol. + 1 manual de
informação. Para IBM PCs e compatíveis.
114
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
115
Exemplos 5 - Websites:
SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE
ALAGOAS. Quem somos. Maceió: UFAL, [2019]. Disponível em:
.https://sibi.ufal.br/portal/?page_id=29. Acesso em: 23 jan.
2024.
SOARES, Manuella. Tem dúvidas sobre as normas para produção
acadêmica? Sibi Ufal Descomplica! Universidade Federal de
Alagoas, Maceió, 23 ago. 2023, 11:23. Disponível em:
https://ufal.br/ufal/noticias/2023/8/tem-duvidas-sobre-asnormas-para-producao-academica-sibi-ufal-descomplica. Acesso
em: 24 ago. 2023.
Exemplo:
Exemplo 6 - Mensagens eletrônicas:
SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UFAL. Setor de comunicação.
Novos conteúdos de auxílio à elaboração de trabalhos
acadêmicos. Destinatário: Renata Souza. Maceió, 24 out. 2023. 1
mensagem eletrônica.
8.4.13 Documentos diversos
8.4.13.1 Bula de remédio
Ø Elementos essenciais: título (nome do remédio em
caixa alta), responsável técnico, local, laboratório, data e
nota de designação específica.
Confira o modelo e o exemplo a seguir:
Modelo:
TÍTULO da medicação. Responsável técnico (se houver).
Cidade: Laboratório, ano de fabricação. Bula de remédio.
Exemplo:
Exemplo:
DIPIRONA Analgésico e Antipirético. São Paulo: Hoechst, [ 199?].
Bula de remédio.
8.4.13.2 Convênios
Ø Elementos essenciais: nome da primeira Instituição,
título do convênio, a cidade de execução do convênio e
data.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
116
Veja o modelo e o exemplo apresentados a seguir:
Modelo:
NOME DA PRIMEIRA INSTITUIÇÃO. Título. Cidade de
execução do convênio, data.
Exemplo:
Exemplo:
CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E
TECNOLÓGICO - CNPq. Termo de compromisso que entre si
celebram o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
e Tecnológico - CNPq, por intermédio de sua unidade de
pesquisa, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e
Tecnologia - IBICT e a Universidade Federal de Alagoas UFAL. Maceió, 2006.
ATENÇÃO:
A indicação de autoria é feita pelo nome da instituição que
aparece em primeiro lugar no documento. Já o local deve
ser a cidade onde está sendo concluído o convênio.
8.4.13.3 Entrevista
Ø Elementos essenciais: entrevistado (em letras
maiúsculas), título da entrevista, identificação do
entrevistador precedida de ‘Entrevista cedida a’, dados
da fonte na qual foi publicada.
Observe o modelo e o exemplo a seguir:
Modelo:
NOME DO ENTREVISTADO. Título da entrevista. Entrevista
concedida a:. Referência da publicação. Nota de entrevista.
ATENÇÃO:
A entrevista pode ser concedida a diversas fontes de
informação, sendo necessário preencher o elemento
'referência da publicação' de acordo com a fonte onde foi
publicada. Para entrevista, o primeiro elemento da
referência é feito pelo nome do entrevistado. Caso o
entrevistador possua maior destaque, a referência deve
ser iniciada pelo seu nome.
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
ATENÇÃO:
Para entrevistas gravadas, a referência deve ocorrer pela
descrição física de acordo com o suporte adotado. Já para
as entrevistas publicadas em periódicos, deve-se proceder
como em documentos considerados em parte.
Exemplo:
Exemplo:
OLIVEIRA, João Batista Araujo e. Não precisamos de escolasmodelo. Entrevista concedida a: Nathalia Goulart. Veja, São
Paulo, ano 45, n. 34, ed. 2283, p. 17, 20-21, 22 ago. 2012.
117
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
118
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6023:
informação e documentação: referência e elaboração. Rio de Janeiro,
2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6024:
informação e documentação: numeração progressiva das seções de
um documento: apresentação. Rio de Janeiro, 2012.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6027:
informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro,
2012a.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6028:
informação e documentação: resumo, resenha e recensão:
apresentação. 2. ed. Rio de Janeiro, 2021.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6034:
informação e documentação: índices: apresentação. Rio de Janeiro,
2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10520:
informação e documentação: citações em documentos: apresentação.
Rio de Janeiro, 2023.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 12225:
informação e documentação: lombada: apresentação. Rio de Janeiro,
2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 14724:
informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio
de Janeiro, 2011.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Normas de
apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993.
SARTEL, M. Resenha. Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/redacao/a-resenhauma-formarecriacao-textual.htm. Acesso em: 26 nov. 2021.
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ANEXO
119
Manual para normalização de trabalhos acadêmicos da UFAL
120
ABREVIATURA DOS MESES
Português
Espanhol
Inglês
janeiro
jan.
enero
enero.
january
jan.
fevereiro
fev.
febrero
feb.
february
feb.
março
mar.
marzo
mar.
march
mar.
abril
abr.
abril
apr.
april
apr.
maio
maio
mayo
mayo.
may
may.
junho
jun.
junio
jun.
june
jun.
julho
jul.
julio
jul.
july
jul.
agosto
ago.
agosto
agosto.
august
aug.
setembro
set.
septiembre
sept.
september
sept.
outubro
out.
octubre
oct.
october
oct.
novembro
nov.
noviembre
nov.
november
nov.
dezembro
dez.
diciembre
dic.
december
dec.
Francês
Italiano
Alemão
janvier
janv.
gennaio
genn.
januar
jan.
février
févr.
febbraio
febbr.
februar
feb.
mars
mars
marzo
mar.
märz
märz
avril
avril
aprile
apr.
april
apr.
mai
mai.
maggio
magg.
mai
mai.
juin
juin.
giugno
giugno
juni
juni
juillet
juil.
luglio
lugio
juli
juli
août
août
agosto
ag.
august
aug.
septembre
sept.
settembre
sett.
september
sept.
octobre
oct.
ottobre
ott.
oktober
okt.
novembre
nov.
novembre
nov.
november
nov.
décembre
déc.
dicembre
dic.
dezember
dez.
Fonte: Elaborada pelas organizadoras - Adaptado da ABNT NBR 6023 (2018)